O Papel da Indústria Cafeeira Brasileira no Mercado Mundial: Reflexões no Dia Mundial do Café

O Dia Mundial do Café, celebrado ontem, 14 de abril, é uma oportunidade para refletir sobre o papel vital que essa bebida desempenha em nossas vidas e na economia global. Para o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, essa data é especialmente significativa, pois destaca a importância da indústria do café para a economia nacional e mundial.

A indústria brasileira do café desempenha um papel fundamental na economia do país. Responsável por uma grande parcela da produção global, o Brasil é reconhecido pela qualidade e diversidade de seus grãos de café, que vão desde os robustos e encorpados até os arábicas mais suaves e aromáticos. Além disso, o café é uma importante fonte de renda para milhões de produtores rurais em todo o país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de regiões inteiras.

No entanto, o sucesso da indústria do café brasileiro não se limita ao mercado interno. O país também desempenha um papel crucial no mercado mundial de café, sendo responsável por uma parcela significativa das exportações globais. O processo de exportação é essencial para conectar os produtores brasileiros aos consumidores em todo o mundo, garantindo que os cafés brasileiros cheguem aos mercados internacionais com qualidade e eficiência.

O processo de exportação de café envolve uma série de etapas, desde a colheita e o beneficiamento dos grãos até o transporte e a comercialização nos mercados estrangeiros. É um processo complexo que requer cuidado e atenção aos detalhes, desde a seleção dos grãos até o cumprimento das regulamentações internacionais de comércio.

Para os produtores brasileiros, a exportação de café é uma oportunidade de expandir seus negócios e alcançar novos mercados em todo o mundo. Ao exportar café, os produtores brasileiros têm a oportunidade de aumentar sua renda e melhorar suas condições de vida, ao mesmo tempo em que promovem a reputação do café brasileiro no cenário internacional.

Portanto, o Dia Mundial do Café é uma ocasião para celebrar não apenas a bebida em si, mas também toda a cadeia de produção e exportação que torna possível desfrutar de uma xícara de café de qualidade em qualquer lugar do mundo. É uma oportunidade para reconhecer o trabalho árduo dos produtores brasileiros e o papel vital que desempenham na economia global do café.

Importação de eletrônicos da China: dicas importantes

A importação de eletrônicos da China está se tornando uma ideia muito atrativa, não só para pequenos empreendedores, mas também para grandes empresas. Além do custo ser menor, a qualidade está melhorando e a dependência do fornecimento de produtos norte-americanos está diminuindo.

É importante considerar que, apesar das vantagens da ideia de importação de eletrônicos da China, é preciso atentar-se a alguns quesitos, sendo os principais:

  • Licenciamento de Tecnologia e as certificações necessárias do produto que intenciona importar: veja se é necessário pagar alguma taxa para a comercialização da tecnologia no Brasil e se o exportador na China possui as certificações necessárias do item.
  • Regulamento de Qualidade: averigue se a empresa já tem os documentos que comprovem os regulamentos de qualidade do produto.
  • Teste de Conformidade Eletrônica: Solicite uma avaliação de conformidade dos componentes técnicos do item, ele também apresenta o grau de segurança do produto e evita “surpresas” no consumo final.

É fundamental se atentar para as dicas e montar um bom planejamento antes de realizar uma importação na prática. Pesquise bem sobre o fornecedor e o fabricante do produto, principalmente se forem empresas diferentes.

Conheça o Regime Especial de Entreposto Aduaneiro

De forma sucinta, o Entreposto Aduaneiro concede o armazenamento de mercadorias, brasileiras ou estrangeiras, em recintos alfandegados, de uso público ou privado, com benefícios tributários. Sendo assim, há a suspensão de tributos federais sobre as operações de importação e exportação.

De acordo com a Receita Federal, na importação, esse regime permite que a mercadoria seja armazenada em recinto alfandegado de uso público com suspensão do pagamento de impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP importação e da COFINS importação.

Por outro lado, como exceção, o entreposto aduaneiro é operado em recintos de uso privativo no caso da realização de exposição de bens importados em feiras. Dessa forma, esse espaço de utilização privativa será provisoriamente alfandegado durante o período de realização do evento. 

Na exportação, o entreposto tem a finalidade de facilitar a logística da operação, uma vez que autoriza o armazenamento de mercadorias destinadas a outros países.

AFRMM: o que é?

O AFRMM (Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante) foi criado em 1987 pela União com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da Marinha Mercante e da Indústria de Construção e Reparação Naval Brasileira. Todo o valor recolhido é gerido pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).

A criação do AFRMM ocorreu em um contexto em que o setor, tão necessário para um país de extenso litoral como o Brasil, estava em declínio. Em linhas gerais, trata-se de uma taxa que incide em cima dos fretes, exclusivamente do modal aquaviário, cobrados pelas empresas nacionais ou estrangeiras que operam nos portos brasileiros. 

Logo, o tributo é obrigatório em toda importação marítima e é cobrado a partir do Conhecimento de Embarque. A Receita Federal do Brasil é responsável por cuidar da cobrança, arrecadação, fiscalização, restituição e ressarcimento do AFRMM. Para efetuar esse pagamento, as empresas possuem o prazo de até 30 dias e devem realizá-lo na página do Sistema Mercante.

O Adicional ao Frete da Marinha Mercante faz parte de um conjunto de tributos e demais obrigações fiscais inerentes ao processo de importação. Exportar e importar no Brasil é sim burocrático, mas não precisa ser visto como algo complexo ou inalcançável pelas empresas. A P1 pode te ajudar a operar esses processos de forma mais fácil e rápida. Entre em contato com a gente!

Canal de acesso a complexo portuário de SC é reaberto após 16 dias fechado por causa das fortes chuvas

O canal de acesso ao complexo portuário de Itajaí e Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi reaberto às 10h de sábado (21), informou o Porto de Itajaí. O local estava fechado desde 5 de outubro por causa das fortes chuvas que atingiram a região.

Santa Catarina teve 153 municípios que decretaram situação de emergência por causa de estragos relacionados ao mau tempo. Desses, quatro também fizeram o documento para indicar situação de calamidade pública: Rio do Sul, Taió, Rio do Oeste e Laurentino, todos no Vale do Itajaí. Seis pessoas morreram e os prejuízos com as chuvas ultrapassam R$ 1,1 bilhão, conforme a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil do estado.

Com a reabertura do canal, sete navios já entraram. Estão previstos outros 20 até 31 de outubro. Desde o dia 5 deste mês, quando houve o fechamento do canal, mais de 40 navios deixaram de entrar no Complexo Portuário.

Até este domingo (22), não era possível mensurar os prejuízos, que devem ser divulgados em um relatório futuro. Além disso, o Porto de Itajaí está sem operações com contêineres desde janeiro.

Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2023/10/22/canal-de-acesso-a-complexo-portuario-de-sc-e-reaberto-apos-16-dias-fechado-por-causa-das-fortes-chuvas.ghtml

Falta de chuva e temperaturas elevadas: seca na Amazônia está gerando grande estresse logístico no Brasil

É de conhecimento geral que, nas últimas semanas, o Rio Amazonas atingiu níveis críticos em decorrência da seca extrema – o que impactou severamente a navegabilidade de navios na região amazônica.

O fluxo de navios e barcos é o principal meio de transporte na região e o único meio de acesso a instalações de saúde e educação para muitas comunidades. As maiores embarcações não conseguem mais acessar o porto de Manaus devido à redução do nível de água em trechos críticos para abaixo da profundidade mínima necessária para a passagem com segurança dos navios de grande calado. A alternativa é transportar as cargas por balsas entre Manaus e o porto Vila do Conde, no município de Barcarena, no Pará, onde os navios estão transferindo a carga.a

A seca deste ano é agravada por dois eventos naturais simultâneos, sendo o principal deles o El Niño, que inibe a formação de nuvens de chuva, reduzindo ainda mais as já baixas precipitações registradas durante a estação seca.

Operadores logísticos alertaram clientes ao longo desta semana que não há previsão de quando os grandes navios voltarão a entrar em Manaus. A MSC divulgou um comunicado dizendo que a empresa tem se esforçado na busca de soluções para auxiliar na continuidade da prestação do serviço, bem como para diminuir os prejuízos sofridos por todos.

Até aqui, a situação foi administrada com rearranjos de produção que vêm evitando a paralisação completa das linhas. Porém, com o estresse logístico aproximando-se do limite, sem a perspectiva de normalização da navegabilidade no curto prazo, algumas empresas convocaram reuniões para discutir a adoção de férias coletivas nos próximos dias.

Atuação das mulheres no comércio exterior

Ainda que a presença feminina esteja apagada em diferentes momentos da história, as mulheres estão envolvidas nas operações do comércio internacional desde a antiguidade, com a venda de produtos para países estrangeiros nos portos e feiras. Geralmente, elas dependiam da permissão do marido, que já trabalhava nessa área.

Mesmo que os livros tenham deixado de lado a contribuição feminina para o comex, essas mulheres foram fundamentais para a construção de riqueza de seus países. Muitas vezes, elas comercializavam matérias-primas, artefatos e alimentos ou agiam indiretamente, fornecendo esses itens para serem vendidos pelos homens.

Quando falamos de comex, nos últimos 20 anos, tem sido possível observar mais profissionais femininas, inclusive em posições de destaque. Além de ocupar bons cargos, elas têm feito mais cursos e especializações para atuar na área. Essa representatividade é muito importante para que outras mulheres se sintam inspiradas a ingressarem num setor que ainda é majoritariamente masculino.

De acordo com o artigo “External Trade Effects on Women’s Employment: The case of Brazil”, de Marta Reis Castilho, 53% dos cargos de alta qualificação são ocupados por mulheres nas empresas de exportação. Já nas de importação, esse número representa 32,4%.

Embora com percalços, as mulheres têm consolidado seu espaço em todos os âmbitos da sociedade. No comércio exterior, o avanço delas tem sido expressivo e a tendência é ser cada vez mais forte.

Certificação OEA: entenda o que é e sua importância

As operações de comércio exterior são complexas. Elas exigem atenção a uma série de processos e regulamentações. Ter todos os documentos em dia e cumprir as etapas formais para importação e exportação pode ser uma tarefa difícil. Por isso, o governo busca formas de viabilizar os trâmites para transações de comércio internacional.

Aqui no Brasil, em novembro de 2020, a certificação OEA passou a integrar o Regulamento Aduaneiro, sendo considerada hoje uma ferramenta facilitadora de negócios com outros países.

Na prática, a certificação reconhece o Operador Econômico Autorizado (OEA) como um parceiro estratégico da Receita Federal que, após ter comprovado os requisitos e critérios do Programa OEA, é considerado um operador confiável e de baixo risco. Nessa condição, ele passa a ter benefícios dados pela aduana brasileira, ganhando mais agilidade e previsibilidade de suas cargas nos fluxos do comércio internacional.

Quando as empresas têm sucesso e obtêm a certificação OEA, passam a atuar como parceiras estratégicas da Receita Federal. Isso porque as companhias mantêm a transparência e o compliance em todo o fluxo de processos de importação e exportação.

Um Operador Econômico Autorizado (OEA) fortalece o posicionamento do Brasil no comércio internacional, já que torna as negociações mais simples, assertivas e eficientes.

Canal do Panamá: porque da sua importância para o comércio internacional

O Canal do Panamá, com seus 82 km de extensão, é um feito impressionante da engenharia que corta o istmo do Panamá, ligando os dois maiores oceanos do mundo. Seu sistema de eclusas permite que navios ultrapassem as diferentes altitudes dos oceanos, tornando possível a travessia.

A importância do Canal do Panamá para o comércio exterior é imensa. Afinal, ele proporciona uma rota mais curta e eficiente para navios cargueiros, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre os continentes. 

Antes de sua construção, os navios eram obrigados a fazer a perigosa jornada em torno do Cabo Horn, demandando semanas a mais para completar a viagem. 

Só para exemplificar, o tempo de trânsito de uma carga entre o complexo de Itajaí, em Santa Catarina, para Los Angeles (EUA) utilizando o canal é de ≃30 dias. Sem ele, a carga levaria o dobro do tempo (60 dias) para alcançar o destino.

Assim, não restam dúvidas sobre qual é a importância do Canal do Panamá para o comércio global: ele agiliza o transporte de mercadorias, permitindo que produtos cheguem ao destino final mais rapidamente e a um custo menor, impulsionando o mercado internacional.

Golden week: Saiba mais sobre o feriado chinês

Se você faz negócios com a China, certamente já ouviu falar no Golden Week, um dos feriados mais longos e importantes da China.

Neste ano de 2023 o feriado será entre 29 de setembro e 07 de outubro, para comemoração da fundação da República Popular da China.

Tradicionalmente, os chineses aproveitam para viajar e visitar suas famílias em outras partes da China, e durante este período, as empresas e fábricas ficam fechadas, e todos os trabalhadores de serviços marítimos e aéreos também tiram folga, suspendendo suas atividades.

Portanto, caso tenha novos embarques de ou para a China, alertamos que verifiquem as datas de suas cargas e se programem juntamente com nosso departamento de logística com antecedência para garantirmos o cumprimento dos prazos e minimizando assim os impactos do Golden Week em suas operações.