Como já falamos anteriormente, cada tipo de carga requer um cuidado específico no manuseio, armazenamento, mas principalmente no transporte. 

Por definição, cargas perigosas são aquelas que representam riscos à saúde humana, ao meio ambiente ou à segurança pública. Esses materiais são mais complicados para a logística e o transporte, justamente pelos riscos que oferecem. 

São consideradas cargas perigosas:

• Gás natural;
• Petróleo;
• Líquidos ou sólidos inflamáveis;
• Gases tóxicos;
• Explosivos;
• Materiais químicos;

Conhecer as especificidades desses produtos é extremamente necessário para que se possa realizar um processo de transporte mais seguro a todos.

Para evitar acidentes e diminuir os riscos, é muito importante estar ciente dos cuidados indispensáveis na hora do transporte. São necessários veículos preparados para o produto específico. Além disso, a sinalização do veículo é fundamental e deve ser feita de acordo com a classificação do risco do material.

Alguns desses cuidados são determinados e regulamentados por lei. É importante que sejam seguidos à risca. Os principais são:

USO DE EPIS OBRIGATÓRIOS

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são responsáveis por garantir a segurança e integridade física do motorista e de quem manuseia os produtos. Esses equipamentos devem estar sempre presentes nos veículos, e precisam ser utilizados o tempo inteiro. 

TRANSPORTE INDIVIDUAL DA CARGA

Não pode existir nenhum outro tipo de carga sendo transportada junto com esses produtos. Alimentos, medicamentos ou itens de consumo humano ou animal não podem ter contato com cargas perigosas durante o transporte. Essa medida está prevista no artigo 12 da Resolução 3665/2011. 

EMBALAGENS ADEQUADAS

É necessário a utilização de embalagens específicas para o transporte de cargas perigosas. É obrigatório também a identificação das características do produto e os riscos que o mesmo oferece à saúde.

Desde o final de maio, o porto de Yantian em Shenzhen foi parcialmente fechado devido a um surto de COVID-19. Desde então os números de testes positivos na região não param de crescer.

A capacidade nos principais portos do sul da China está sendo levada ao limite. Portos em Shenzhen e Guangzhou, incluindo Yantian, Shekou e Nansha, planejam manter as medidas de desinfecção e quarentena até pelo menos a próxima semana, causando um backlog ainda maior de cargas e uma maior escassez global de contêineres.

Por conta deste congestionamento, as principais companhias marítimas internacionais anunciaram planos de omitir terminais no sul da China em favor de outros portos, como Shanghai.

Como resultado disso, especialistas da indústria em todo o país estão prevendo que as taxas de frete deverão continuar a subir para níveis recordes no segundo semestre deste ano.

Além disso, engarrafamentos substanciais estão causando uma falta de capacidade de transporte rodoviário. As coletas de contêineres têm tido atrasos de mais de 10 horas e muitos transportadores estão cobrando pernoite, elevando ainda mais os custos para o cliente final.
Os atrasos nas exportações chinesas, que já ultrapassam 16 dias  para os navios que não cancelaram sua escala em Yantian, ameaçam um impacto significativamente pior do que o bloqueio do Canal de Suez em março. Como consequência, veremos um aumento gigante dos fretes internacionais.

Na espera por um posicionamento do Governo Federal sobre a vacinação contra a Covid-19, os caminhoneiros autônomos do Porto de Santos prometeram entrar em greve por 24 horas nesta quinta-feira (10).  Até o momento foram vacinados os portuários avulsos, funcionários de terminais e da autoridade portuária, bem como órgãos anuentes. Porém, diante dos anúncios de que todos os envolvidos nas atividades do Porto seriam imunizados, os caminhoneiros, assim como outras categorias, aguardam sua vez.

Estamos acompanhando de perto esta paralisação  dos serviços prestados pelos motoristas pertencentes ao Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Santista (Sindicam) e mais 15 entidades que representam a categoria, assim como os desdobramentos da paralisação e a possíveis impactos gerados no andamento normal dos serviços.

 

Fonte: A Tribuna

O transporte de maquinário tem várias particularidades e normas mais específicas a serem seguidas, e é um dos grandes desafios do mercado de logística.

Entende-se como maquinário os equipamentos industriais que possuem uma finalidade específica para certo tipo de indústria. A exemplos são os tratores, guindastes, prensas. Máquinas que já são montadas em fábrica e precisam ser transportadas na íntegra. 

Existem cuidados importantíssimos que as empresas de transporte devem levar em consideração na hora de realizar o transporte dessas cargas. Listamos os 4 principais abaixo:

ESCOLHA DO VEÍCULO CORRETO

O transporte de máquinas deve seguir alguns requisitos,  e cada tipo de maquinário requer um veículo específico  que suporte o peso, tenha estabilidade e transporte 

a carga com segurança.

DISTRIBUIÇÃO ADEQUADA

O peso dos equipamentos deve estar bem distribuído no veículo, para garantir a estabilidade e impedir que danos sejam causados.

PLANEJAMENTO DE ROTAS

É necessário um planejamento prévio da rota desse tipo de transporte, para definir por onde o maquinário pode passar. Viadutos, pontes e túneis podem ser um empecilho, portanto é preciso evitar obstáculos.