Oriente Médio: saiba porque exportar para a região pode ser uma ótima oportunidade

A região do Oriente Médio corresponde a um conjunto de países localizados a oeste do continente asiático. Sendo a região global com maior concentração de petróleo, o Oriente Médio já é mundialmente reconhecido pelo comércio de combustível fóssil, contudo vem nos últimos anos se fortalecendo em outros setores do mercado externo e está cada vez mais aberto à negociações com países ocidentais. 

Em 2019, a balança comercial da região teve um salto de 9,1%, atraindo muitos investidores estrangeiros interessados em expandir seus negócios. Nesse mesmo ano, o Brasil alcançou a marca de US $10,8 bilhões de capital arrecadados com as exportações destinadas ao Oriente Médio, representando o maior saldo comercial brasileiro dentre seus parceiros comerciais.

Nos anos posteriores os resultados foram igualmente favoráveis e constantes. Em 2021, os resultados foram ainda mais surpreendentes com US $12 bilhões de montante arrecadado com exportações, segundo dados do Comex Stat. A partir disso, é possível constatar que a lucrativa relação entre Brasil e Oriente Médio não é recente ou pontual, já há alguns anos o fluxo comercial tem sido positivo e tem se mostrado uma excelente oportunidade de negócio

Ao que tudo indica, o mercado internacional do Oriente Médio continuará próspero pelos próximos anos, sendo, portanto, uma ótima opção de mercado para o empresário que deseja investir na exportação de seus produtos.

Exportação de recicláveis: 6 etapas para entender o processo

No Brasil, a reciclagem é fundamental para o meio ambiente, economia e sociedade, porém, enfrenta desafios significativos. Apenas 4% dos resíduos recicláveis são efetivamente reciclados, apesar do grande potencial. A conscientização, investimentos em infraestrutura, incentivos econômicos e políticas públicas são necessários para melhorar essa situação e aproveitar plenamente os benefícios da reciclagem.

Os principais materiais recicláveis exportados pelo Brasil são: papel e papelão, plásticos e metais (principalmente alumínio). Esses materiais têm diferentes destinos e valores no mercado internacional, dependendo da sua qualidade e da demanda dos países importadores.

Em março de 2021 foi assinado por 175 Estados-membros uma resolução da ONU, que aborda a produção-descarte e o ciclo completo de vida do plástico. O que traz novas perspectivas para os países.

A projeção para o mercado de exportação para materiais recicláveis em 2024 é otimista, considerando que há uma tendência global de valorização da economia circular e da sustentabilidade. Além disso, o Brasil tem um grande potencial para aumentar a sua participação nesse mercado, já que possui uma grande quantidade de resíduos sólidos urbanos com potencial para serem reciclados.

Para exportar materiais recicláveis, é preciso seguir seis etapas principais, como:

  1. Identificar os potenciais compradores no mercado internacional, que podem ser empresas ou cooperativas que utilizam os materiais recicláveis como matéria-prima para seus produtos;
  2. Estabelecer os critérios de qualidade e quantidade dos materiais recicláveis, que devem estar limpos, separados por tipo e embalados adequadamente;
  3. Obter as licenças e certificados necessários para a exportação, como o Registro de Exportação (RE), a Declaração de Exportação (DE) e o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI), entre outros;
  4. Contratar os serviços de transporte e logística para o envio dos materiais recicláveis ao país de destino, considerando os custos e os prazos envolvidos;
  5. Emitir a nota fiscal e a fatura comercial dos materiais recicláveis, que devem conter as informações sobre o valor, a quantidade, a descrição e a origem dos produtos;
  6. Receber o pagamento pelos materiais recicláveis, que pode ser feito por meio de acordo entre as partes. INCOTERM®

Desembaraço aduaneiro: como agilizar o processo

Uma das formas de agilizar o processo de desembaraço aduaneiro é providenciar o packing list das mercadorias importadas ou exportadas. Trata-se de todas as informações sobre os produtos que irão passar pela conferência, como peso bruto e líquido, quantidade, dimensões, entre outros detalhes. Garantir que as mercadorias também estejam com as descrições e códigos corretos (NCM), também facilita a conferência e ajuda a agilizar a liberação.

Outra forma prática e eficiente para agilizar o processo de desembaraço aduaneiro é contar com a parceria da P1 Forwarding em seus processos de importação e exportação. Oferecemos serviços de transportes de cargas e temos a certificação OEA (Operador Econômico Autorizado) para garantir mais agilidade no recebimento e envio de mercadorias de/para outros países.

A certificação faz parte do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, instituído pela IN RFB Nº 1985/2020. Para obter a certificação, os intervenientes da cadeia logística internacional precisam cumprir uma série de critérios que dizem respeito ao gerenciamento de cargas e conformidade com obrigações tributárias e aduaneiras.

Um transportador com certificação OEA-S (segurança) é beneficiado com uma série de vantagens que agilizam o desembaraço de mercadorias. Entre elas, podemos citar acesso prioritário aos recintos aduaneiros, processamento prioritário das declarações de exportação, entre outras.

Em outras palavras, contar com a P1 é uma excelente maneira de simplificar e agilizar as operações de comércio exterior da sua empresa. Quer saber como um parceiro logístico pode ajudar nas suas importações e exportações? Entre em contato com a gente 😉

Desembaraço aduaneiro: documentos necessários para realizar a verificação

Para o processo de conferência das mercadorias, é necessário apresentar alguns documentos, tais como:          

  • Comprovante de importação ou comprovante de exportação: documentos que comprovam o desembaraço aduaneiro e a regularidade das mercadorias;
  • Fatura comercial (invoice): documento que comprova a negociação internacional;
  • Conhecimento de embarque: documento que contém as informações sobre os transportes contratados para que as mercadorias cheguem ao seu destino;
  • Licença de importação: exigida para produtos específicos;
  • Certificado de origem: de responsabilidade do exportador, documento comprova a origem da mercadoria;
  • Comprovante do pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
  • Declaração de trânsito aduaneiro: documento exigido sempre que o comerciante precisa realizar o desembaraço aduaneiro fora do ponto de importação ou exportação. A documentação deve ser feita antes que a mercadoria chegue à zona de desembaraço;
  • Declaração de Importação: formulário que serve de base para o despacho aduaneiro e que se encontra no SISCOMEX.

Navio de carga impulsionado pelo vento realiza sua primeira viagem, e o destino é o Brasil

Um navio de carga com velas gigantes movidas a vento parte em sua primeira viagem.

A Cargill, empresa de transporte marítimo, acredita que essa tecnologia verde seja transformadora para a indústria.

As velas WindWings britânicas, que se assemelham a “asas”, visam reduzir a pegada de carbono do transporte marítimo, cortando o consumo de combustível. As velas de 37,5 metros são feitas de material durável usado em turbinas eólicas.

A utilização do vento pode diminuir as emissões de um navio em até 30%.

O presidente da Cargill Ocean Transportation, Jan Dieleman, destaca a mudança na mentalidade da indústria em relação à descarbonização.

O navio Pyxis Ocean levará cerca de seis semanas para chegar ao Brasil, seu destino final. A tecnologia, desenvolvida pela BAR Technologies, aponta para um futuro onde a propulsão eólica poderia ser comum. A energia eólica é vista como um passo importante para a redução das emissões de CO2 da indústria naval, complementando futuros combustíveis de carbono zero.

 

Matéria completa: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxrl736gvlro.amp

Micro ou pequenas empresas podem importar e exportar?

Se você é dono de um pequeno negócio e decidiu internacionalizar o seu produto ou serviço, este artigo traz uma boa notícia. Micro ou pequenas empresas também podem atuar no comércio exterior, desde que a habilitação no Siscomex seja feita conforme a categoria adequada à atividade principal da empresa.

Para começar a importar e exportar produtos e serviços, MPEs devem se habilitar no RADAR Siscomex, efetuar o cadastro no REI (Registro de Exportadores e de Importadores) e acrescentar em seu objeto social as atividades de importação e exportação.

Quanto aos processos do Simples Exportação, estes podem ser realizados pela própria micro ou pequena empresa, como também pelo operador logístico contratado e geralmente incluem:

  • Despacho aduaneiro;
  • Contratação de seguro;
  • Transporte nacional ou internacional de cargas;
  • Armazenamento de mercadorias;
  • Câmbio entre outros.

Investir no comércio exterior pode ser bem lucrativo para pequenos negócios, principalmente quando o produto ou serviço é bem aceito no mercado externo.

 

Desembaraço aduaneiro: você sabe o que é?

Quando uma pessoa física ou jurídica importa ou exporta produtos, antes que eles sejam encaminhados para os seus destinos eles passam pela alfândega, uma repartição pública que tem como principal finalidade inspecionar, controlar e fiscalizar a entrada e a saída de mercadorias do país.

Lá, as mercadorias entram em uma fila de conferência onde serão verificadas se as informações declaradas no pedido estão de acordo com a mercadoria importada ou exportada, se os documentos estão em ordem e em conformidade com as legislações vigentes, entre outros detalhes.

O desembaraço aduaneiro é feito no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), um programa informatizado do Governo Federal Brasileiro. O sistema reúne em um único lugar vários órgãos envolvidos nos processos de importação e exportação, de forma a tornar os procedimentos mais ágeis e práticos.

O desembaraço aduaneiro é feito por um profissional especializado, geralmente um despachante, que deve ser pago pelo importador ou exportador. Cabe a esse profissional fazer o registro da Declaração de Importação (DI) no Siscomex e acompanhar todas as etapas do desembaraço.

Caso não sejam encontradas irregularidades, a mercadoria pode ser entregue ao seu destino. Mas isso, claro, após o pagamento de todos custos da importação ou exportação, como impostos e tarifas.

Benefícios do uso da tecnologia na logística de importação e exportação

A logística de importação e exportação é um setor que envolve diversos processos, desde a cotação do frete internacional até o desembaraço aduaneiro e a entrega da mercadoria no destino. Portanto, é uma área complexa e que exige muito tempo, esforço e atenção para que as operações ocorram sem problemas. A boa notícia é que a tecnologia torna essa área mais simples, ágil e eficiente, o que ajuda as empresas a economizarem tempo e dinheiro. Listamos a seguir alguns impactos positivos da tecnologia no nosso setor:

  • Redução de erros e retrabalhos;
  • Aumento da produtividade e da qualidade do serviço;
  • Melhoria da comunicação e da integração entre os setores envolvidos na operação;
  • Otimização do uso dos recursos e dos espaços disponíveis nos modais e nos armazéns;
  • Maior controle e transparência sobre os processos;
  • Maior rastreabilidade e visibilidade sobre as mercadorias, o que reduz perdas, roubos e avarias;
  • Redução de custos operacionais e tributários;
  • Aumento da eficiência e da rentabilidade do negócio;
  • Melhoria da gestão e da tomada de decisão;
  • Aumento da segurança e da confiabilidade do transporte;
  • Maior conformidade legal e fiscal;
  • Melhoria do atendimento e da satisfação dos clientes;
  • Melhoria do controle e da gestão das operações logísticas;
  • Maior competitividade no mercado.

7 tipos de contêineres para a importar ou exportar sua carga

1. Dry Container ou Dry Box

É o tipo de contêiner mais simples e mais usado no comércio internacional. Tem paredes rígidas e serve para transportar cargas que não precisam de refrigeração ou ventilação. Como exemplos, podemos citar: roupas, alimentos não perecíveis, eletrodomésticos, eletrônicos, entre outros produtos.

2. Reefer Container

Já este é um contêiner refrigerado, que mantém a temperatura interna controlada entre -25° e +25°C. É usado para transportar cargas perecíveis, como alimentos, medicamentos e flores.

3. Open Top Container

Como o próprio nome sugere, é um contêiner que tem a parte superior aberta, permitindo o carregamento e o descarregamento por cima. É usado para transportar cargas altas, volumosas ou com excesso de peso, que não cabem em um contêiner comum.

4. Flat Rack Container

O flat Rack, por sua vez, é um contêiner que não tem teto nem laterais, apenas uma base e duas extremidades. É usado para transportar cargas que excedem o tamanho e o peso de outros dos outros tipos de contêineres, como máquinas pesadas e estruturas metálicas.

5. Contêiner Tanque

Trata-se de um contêiner em forma de tanque, que serve para transportar produtos químicos em forma de  líquidos ou gases. Tem uma estrutura reforçada e isolada, para evitar vazamentos ou explosões.

6. Ventilated Container (contêiner ventilado)

É um contêiner que tem aberturas nas paredes, para permitir a circulação de ar. É usado para transportar cargas que precisam de ventilação, como café, cacau e madeira, por exemplo.

7. Container plataforma

Por fim, temos ainda o contêiner plataforma, que não possui paredes nem teto. É usado para transportar cargas muito grandes ou irregulares, que não podem ser acomodadas em outros tipos de contêineres.

Para escolher o tipo de container mais adequado para a sua carga, é preciso considerar alguns fatores, como:

  • O tipo de carga: se é seca ou úmida, sólida ou líquida, perecível ou não;
  • O tamanho da carga: se cabe em um contêiner padrão ou se precisa de um especial;
  • O peso da carga: se está dentro do limite permitido para cada tipo de contêiner;
  • A forma de carregamento.

Espírito Santo terá primeira zona privada de livre comércio do Brasil

O Espírito Santo vai receber a primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) privada do Brasil. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), nesta quarta-feira (19), por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter.

Conforme o que foi anunciado pelo governador, a ZPE em território capixaba será implantada em Aracruz, no Litoral Norte do Estado.

As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) têm ganhado destaque como áreas estratégicas para o comércio exterior. Zonas primárias de controle aduaneiro, esses espaços são especialmente destinados à produção de bens voltados para a exportação e à oferta de serviços vinculados à atividade exportadora.

Os empreendimentos estabelecidos nessas áreas contam com incentivos cambiais, tributários e burocráticos, assegurados por um período mínimo de 20 anos.

A ZPE de Aracruz foi solicitada pelo Grupo Imetame e deve funcionar em uma área de cerca de 5 milhões de metros quadrados.

Além de anunciar a novidade para o setor produtivo, Casagrande destacou que foi informado pessoalmente pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB), sobre a vinda do empreendimento para o Estado.

Por fim, o governador, sem dar mais detalhes do certame entre o Executivo estadual e o governo federal, confirmou que Alckmin virá ao Espírito Santo no próximo dia 27, para assinar a resolução visando à implantação da ZPE em Aracruz.

Fonte: Folha Vitória