7 tipos de contêineres para a importar ou exportar sua carga

1. Dry Container ou Dry Box

É o tipo de contêiner mais simples e mais usado no comércio internacional. Tem paredes rígidas e serve para transportar cargas que não precisam de refrigeração ou ventilação. Como exemplos, podemos citar: roupas, alimentos não perecíveis, eletrodomésticos, eletrônicos, entre outros produtos.

2. Reefer Container

Já este é um contêiner refrigerado, que mantém a temperatura interna controlada entre -25° e +25°C. É usado para transportar cargas perecíveis, como alimentos, medicamentos e flores.

3. Open Top Container

Como o próprio nome sugere, é um contêiner que tem a parte superior aberta, permitindo o carregamento e o descarregamento por cima. É usado para transportar cargas altas, volumosas ou com excesso de peso, que não cabem em um contêiner comum.

4. Flat Rack Container

O flat Rack, por sua vez, é um contêiner que não tem teto nem laterais, apenas uma base e duas extremidades. É usado para transportar cargas que excedem o tamanho e o peso de outros dos outros tipos de contêineres, como máquinas pesadas e estruturas metálicas.

5. Contêiner Tanque

Trata-se de um contêiner em forma de tanque, que serve para transportar produtos químicos em forma de  líquidos ou gases. Tem uma estrutura reforçada e isolada, para evitar vazamentos ou explosões.

6. Ventilated Container (contêiner ventilado)

É um contêiner que tem aberturas nas paredes, para permitir a circulação de ar. É usado para transportar cargas que precisam de ventilação, como café, cacau e madeira, por exemplo.

7. Container plataforma

Por fim, temos ainda o contêiner plataforma, que não possui paredes nem teto. É usado para transportar cargas muito grandes ou irregulares, que não podem ser acomodadas em outros tipos de contêineres.

Para escolher o tipo de container mais adequado para a sua carga, é preciso considerar alguns fatores, como:

  • O tipo de carga: se é seca ou úmida, sólida ou líquida, perecível ou não;
  • O tamanho da carga: se cabe em um contêiner padrão ou se precisa de um especial;
  • O peso da carga: se está dentro do limite permitido para cada tipo de contêiner;
  • A forma de carregamento.

Espírito Santo terá primeira zona privada de livre comércio do Brasil

O Espírito Santo vai receber a primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) privada do Brasil. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), nesta quarta-feira (19), por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter.

Conforme o que foi anunciado pelo governador, a ZPE em território capixaba será implantada em Aracruz, no Litoral Norte do Estado.

As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) têm ganhado destaque como áreas estratégicas para o comércio exterior. Zonas primárias de controle aduaneiro, esses espaços são especialmente destinados à produção de bens voltados para a exportação e à oferta de serviços vinculados à atividade exportadora.

Os empreendimentos estabelecidos nessas áreas contam com incentivos cambiais, tributários e burocráticos, assegurados por um período mínimo de 20 anos.

A ZPE de Aracruz foi solicitada pelo Grupo Imetame e deve funcionar em uma área de cerca de 5 milhões de metros quadrados.

Além de anunciar a novidade para o setor produtivo, Casagrande destacou que foi informado pessoalmente pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB), sobre a vinda do empreendimento para o Estado.

Por fim, o governador, sem dar mais detalhes do certame entre o Executivo estadual e o governo federal, confirmou que Alckmin virá ao Espírito Santo no próximo dia 27, para assinar a resolução visando à implantação da ZPE em Aracruz.

Fonte: Folha Vitória

CCT Importação: Novo sistema da Receita Federal para o comércio exterior

O controle de carga e de trânsito constitui um dos pilares do controle aduaneiro e abrange um dos aspectos mais sensíveis do comércio exterior, que trata da operacionalidade do transporte e da logística e da sua relação com o poder público.

A informação relativa aos veículos e às cargas que chegam e saem do país é de vital importância para gestão do risco aduaneiro. Essa gestão é fundamental para a segurança da sociedade, além de permitir detectar com exatidão os gargalos existentes na logística e no transporte de cargas.

Atualmente toda a carga que entra em nosso país é registrada em um sistema chamado Mantra, utilizado pela Receita Federal. Porém, esse sistema será substituído por um novo sistema de controle de carga e trânsito chamado CCT Importação – Modal Aéreo, que busca integrar os sistemas corporativos
das empresas ao Portal Único do Comércio Exterior, viabilizando uma comunicação rápida, segura e transparente.

Através da prestação de informações antecipadas, de forma eletrônica e conforme padrão internacional adotado pela IATA (sigla traduzida para Associação Internacional de Transportes Aéreos) procura-se aumentar a eficiência do processo, visando a redução do tempo de liberação da carga aérea na importação, desde sua chegada no Brasil até a sua entrega final ao importador.

Uma das principais mudanças que traz o CCT é que a partir de agora os Freight Forwarders, ou Agentes de Cargas, serão os responsáveis pelo envio das informações pertinentes ao H-AWB (filhote) e Cargo Manifest para a alfândega do Brasil.

O CCT Importação promete:

· Eliminar processos burocráticos
· Integrar os sistemas corporativos das empresas ao Portal Único
· Reduzir o tempo para desembaraço da carga
· Tornar os processos de controle mais transparentes
· Retificação simplificada de dados até 48 horas após a ATA (Actual Time of Arrival – pelo agente de carga)
· Transmissão e liberação aduaneira da M-AWB/H-AWB, mesmo antes da ATA, pois o sistema terá a opção de despachar a carga se todas as informações estiverem corretas.

Porto da Imetame em Aracruz – Saiba mais sobre o complexo portuário

Localizado na ES 010, na cidade de Aracruz, Espírito Santo, próxima a importantes centros consumidores do país, a Imetame Logística Porto está a 3km da Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM e contará com um ramal e pera ferroviária de alta produtividade, além da proximidade com o aeroporto de Vitória. O empreendimento tem localização privilegiada, está situado na área da SUDENE e próximo a uma área de 5 milhões de m² com vocação para a implantação de uma plataforma logística e industrial.

O Complexo Portuário está modelado para atender aos mais diversos setores no embarque e desembarque de containers, carga geral, veículos, carga de projeto, granéis sólidos, líquidos e gasosos, e apoio offshore. Com mais de 01 milhão de m² de área total, o Porto contará com infraestrutura inicial para movimentar 300 mil contêineres por ano, já configurado para expansão de área e movimentação anual de 01 milhão de contêineres em plena capacidade operacional.

Com profundidade de 17 metros, será uma excelente opção operacional para as linhas de longo curso que operam com navios de grande porte no Brasil, preparado para atender a próxima geração de navios conteineiros, o New Post Panamax com 366 metros de comprimento. A profundidade do Terminal permitirá que os navios de contêineres possam entrar e sair do Porto totalmente carregados, se comparado a outros portos do Brasil. Oferecendo uma nova dinâmica na cadeia logística no transporte marítimo, o Porto também poderá receber navios tipo Suezmax e Capesize. E numa fase posterior de dragagem, alcançando 25 metros de profundidade, o VLCC.

– New Post Panamax
Comprimento: 366 m;
Boca (largura): 51 m;
Calado máximo: 15,4 m;
Capacidade: 14 mil TEUs.

– Capesize
Comprimento: 300 m;
Boca (largura): 49 m;
Calado máximo: 16 m;
Capacidade: 150 mil TPB.

– VLCC
Comprimento: 333 m;
Boca (largura): 60 m;
Calado máximo: 21,6 m;
Capacidade: 300 mil TPB.

Fonte: Imetame Logística Porto