OS 5 PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL

A atividade portuária é fundamental para a economia brasileira. Como esse é um grande setor no país, definir quais são os principais portos não é uma tarefa fácil. Essa definição é feita pela análise da eficiência dos portos, através do volume de carga que é movimentado em cada um. 

Através dessas informações, temos uma lista dos 5 portos mais importantes para a economia brasileira. Confira mais abaixo sobre cada um deles. 

 

PORTO DE SANTOS (SP)

Localizado na costa de São Paulo, é considerado o maior porto do país em tonelagem de cargas e movimentação de contêineres, correspondendo a 30% de toda a movimentação portuária do Brasil. Ele é usado como deslocamento de carga para a maioria dos estados, e por ele passam produtos como carnes, vegetais, plásticos e produtos químicos.

 

PORTO DE PARANAGUÁ (PR)

Localizado na região sul, destaca-se em 5 principais atividades econômicas que são a agroindústria, alimentos, transporte, indústria mecânica e indústria química. O porto é referência na exportação dos principais produtos de 10 estados: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

 

PORTO DO RIO DE JANEIRO (RJ)

O Porto do Rio de Janeiro é um porto regional considerado de grande porte. Ele movimenta principalmente produtos originários da indústria de transformação, ou seja, produtos com maior valor agregado por unidade de produto movimentado.

 

PORTO DO ITAJAÍ (SC)

Também localizado na região Sul, o Porto de Itajaí é considerado o segundo maior do país em movimentação de contêineres. Atua principalmente com exportação de plásticos, carvão vegetal e madeira.

 

PORTO DE VITÓRIA (ES)

O Porto de Vitória é considerado um porto de grande porte, pois sua área de atuação chega a atender a 21 estados mais o Distrito Federal. O porto é reconhecido principalmente pelos setores dos produtos minerais, tais como na metalurgia, celulose, agroindústria e madeira (hulhas, por exemplo). 

3 VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA

Anteriormente, falamos aqui um pouco sobre a logística reversa, mas afinal de contas, quais vantagens um negócio vai ter ao adotar essa prática? Listamos aqui os principais pontos positivos que esse tipo de logística traz à um negócio, e o porquê ela deve ser adotada. 

 

Sustentabilidade

Todo setor econômico tem um impacto no meio ambiente, principalmente produção de mercadorias. A logística reversa gera um cuidado especial para o planeta, uma vez que ela é útil na promoção do consumo consciente, evitando o descarte desnecessário de mercadorias. 

A implantação do sistema de logística reversa torna possível a reutilização e a redução no consumo de matérias-primas, na medida em que permitem o retorno de resíduos sólidos para as empresas de origem, evitando que eles poluam ou contaminem o meio ambiente. 

 

Imagem positiva

Em alguns casos,  a logística reversa está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos, por isso é obrigatória. Porém, quando uma empresa adota essa ideologia, ela naturalmente irá atrair consumidores mais conscientes, expandindo o seu público, e agregando valor a sua imagem. 

Além disso, a logística reversa ajuda a educar esses consumidores para as práticas sustentáveis e para a escolha de produtos ecologicamente corretos, firmando a responsabilidade deles em estágios como a coleta seletiva, a separação e o descarte dos resíduos.

 

Redução de custos

Quando os processos se tornam mais eficientes, os custos geralmente caem na produção, armazenagem e distribuição. A logística reversa traz economia nos processos produtivos, já que os resíduos retornam à cadeia servindo como insumo para novas embalagens, diminuindo o consumo e os custos de matérias-primas. Dessa forma, a empresa conseguirá maximizar os lucros do negócio, além de evitar o desperdício.

AS 3 ETAPAS LOGÍSTICAS DA CARGA

Com o avanço das interações do setor logístico, o cliente não quer somente que a entrega da sua carga chegue em boas condições. Ele busca o diferencial também na qualidade da transparência do processo de transporte e até do rastreamento de suas compras.

Quando todas as etapas do transporte da carga ficam claras para o cliente, e são compartilhadas ao vivo com ele, ou apresentadas por completo previamente, isso agrega mais valor ao serviço da empresa responsável por essa logística.

Nesse sentido, a tecnologia vem auxiliando empresas de logística com aplicativos e sistemas que rastreiam produtos, desde o estoque até as mãos do cliente. 

Quando falamos de transporte de cargas, temos três etapas principais que definem o processo de movimentação de um produto: First, Middle e Last-Mile. Confira abaixo um pouco mais sobre cada uma delas.

 

First-Mile

A primeira etapa (First Mile) é o processo de entrega da mercadoria ao responsável pelo transporte, seja um armador ou uma transportadora. Essa é a fase em que são coletadas do fabricante para serem levadas ao centro de distribuição.

 

Middle-Mile

Já na etapa intermediária (Middle-Mile) as mercadorias são transportadas por via aérea, marítima ou rodoviária até o centro de distribuição ou depósito seguinte. Quando as cargas são importadas, o frete marítimo predomina para realização do transporte. Nesta etapa é extremamente importante garantir a integridade dos produtos, que percorrem muitos quilômetros e podem sofrer danos.

 

Last-Mile

Na última etapa  do processo de entrega de um produto (Last-Mile) é quando ele sairá do local de armazenagem e será entregue ao consumidor final. Essa é a etapa mais complicada e cara. Isso ocorre porque geralmente, essa etapa acontece em áreas urbanas, mais povoadas, com restrições de horários e também problemas de congestionamento e segurança.

 

FRETES CAROS E FALTA DE CONTÊINERES SÃO OS PRINCIPAIS EFEITOS NEGATIVOS DA PANDEMIA NA LOGÍSTICA.

Com a reabertura do comércio nos últimos meses, a demanda de fretes disparou, e com ela, o preço dos serviços. Graças ao desequilíbrio do mercado internacional e do transporte marítimo de cargas, faltam espaços nos navios, e existe até uma escassez de contêineres, afetando o preço final dos serviços logísticos, e consequentemente, dos produtos que chegam aos consumidores. 

A paralisação da economia mundial no ano passado acabou provocando atraso e um encarecimento gigantesco nos custos dos transportes. O custo médio para trazer um contêiner de 12 metros da Ásia para a América do Sul era de US$ 2 mil antes da pandemia. Hoje supera US$ 8 mil, segundo informações dos armadores.

Além dos preços altos, as empresas que atuam com o transporte internacional de cargas estão enfrentando atrasos logísticos de até meses. Algumas empresas estão tendo que optar pelo pagamento de frete premium, isto é, por um valor ainda mais elevado.

O agravante maior é a falta de contêineres ao redor do mundo. A demanda aumentou a partir do segundo semestre do ano passado provocando um desarranjo no mercado de logística internacional. A explicação das empresas donas dos navios, é que, por conta da pandemia, contêineres ficaram presos em diversos portos do mundo.

Mesmo com todos esses problemas de logística, o Brasil teve uma pequena vantagem com a recuperação chinesa dos efeitos da pandemia. O país asiático começou a estocar alimentos, e o Brasil se tornou um grande fornecedor de grãos para a Ásia. Como resultado, os preços das commodities tiveram aumentos estratosféricos, impactando todo o sistema de custos envolvidos na cadeia produtiva.