Seguro de transporte de carga: porquê contratar?

São inúmeros os riscos a que exportadores e importadores estão expostos ao transportar uma carga. Isso faz com que a contratação de um seguro de cargas seja imprescindível. O objetivo principal dele é garantir mais segurança ao seu negócio, cobrindo todos os riscos possíveis na locomoção de mercadorias, como danos à carga causados por acidentes com o veículo transportador, roubos e furtos, e prejuízos decorrentes da operação de transporte.

Todo transporte de carga, seja rodoviário, ferroviário ou aquaviário, corre algum tipo de risco. Ou seja, caso a mercadoria seja de alto valor agregado, é muito mais recorrente que esse tipo de ocorrência aconteça. Afinal, há ainda a possibilidade de extravio, assalto e outros tipos de incidentes.

Ao garantir o pagamento de indenizações por danos aos itens transportados, o seguro de carga protege as organizações de eventuais perdas que possam prejudicar os negócios. Além disso, algumas modalidades desse serviço são obrigatórias. Isso significa que, ao contratá-lo, você também se certificará do cumprimento da legislação vigente.

A empresa deve contratar o seguro escolhendo o melhor plano para seu perfil, já que há muitas possibilidades disponíveis. Recomenda-se buscar a ajuda de um agente de cargas especializado, que irá indicar qual é o plano considerado mais conveniente às suas necessidades em relação à frota de veículos, à natureza da carga, ao tipo de percurso e à atividade desempenhada.

A P1 Forwarding conta com uma equipe especializada, focada em oferecer as melhores opções de seguro para sua carga, garantindo assim uma maior segurança e tranquilidade em suas operações.

TERMINAL DE CARGAS DO GRU TEM AUMENTO EXPRESSIVO NAS SOLICITAÇÕES DE EXPORTAÇÕES

O Terminal de Cargas (TECA) do aeroporto internacional de São Paulo (GRU Airport), localizado em Guarulhos, tem registrado um aumento expressivo nas solicitações de agendamento de cargas para serem exportadas. 

Segundo a organização do terminal de cargas, a ocupação dos armazéns está em 90%, e 40% das cargas estão ficando em média 6 dias no local. O GRU Airport Cargo afirma que está adotando medidas para evitar atrasos e garantir o atendimento correto de todos os clientes.

O Terminal de Cargas do GRU Airport é o maior complexo aeroportuário do Brasil sendo coberto por uma área de 99 mil m². O espaço possui também o maior complexo frigorífico instalado em um aeroporto brasileiro, com cerca de 30.000 m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. 

De acordo com a concessionária do aeroporto, todas as 23 câmaras frias alcançam todos os limites de temperatura utilizados pelo setor, atendendo assim todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e oito na exportação.

Com a retomada da produção de grande parte da indústria brasileira, entre os destaques da carga movimentada estão componentes para o setor automotivo. O setor farmacêutico também ampliou a movimentação de carga pelo GRU Airport, se beneficiando da certificação CEIV IATA, o qual é um selo de qualidade internacional que garante a capacidade do aeroporto em atuar na logística de delicados componentes utilizados na indústria de remédios.

A administração do TECA solicitou aos transportadores e agentes de carga que efetuem o agendamento do descarregamento de cargas secas com no máximo 1 dia de antecedência do voo, e de cargas restritas com 2 dias de antecedência, no máximo. Isso evitará atrasos e facilitará o fluxo de cargas.

O aumento dos combustíveis: Quais são os impactos no setor logístico?

O aumento dos combustíveis nos últimos meses tem impactado não somente os motoristas de carros, mas também toda a população, em alguma intensidade. A gasolina alcançou a marca de R$7 em alguns estados brasileiros, porém o preço do diesel também cresceu. Esse aumento causou uma encarecida brusca do preço dos fretes, ficando 29% mais caro que nos meses anteriores.

A crescente no preço do diesel acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 28,82% na carga lotação.

O combustível mais caro impacta uma série de outros itens. No caso do frete, impacta diretamente, pois o país depende muito da malha rodoviária. Esse custo vai chegar em vários bens e serviços, mas principalmente nos alimentos.

Fatalmente, como já se esperava, quem vai pagar a conta é o consumidor, visto que as empresas de transporte repassarão para a indústria e para o comércio a alta do custo de transporte. E esses, por consequência, vão reajustar todas as mercadorias em circulação.