Canal do Panamá: porque da sua importância para o comércio internacional

O Canal do Panamá, com seus 82 km de extensão, é um feito impressionante da engenharia que corta o istmo do Panamá, ligando os dois maiores oceanos do mundo. Seu sistema de eclusas permite que navios ultrapassem as diferentes altitudes dos oceanos, tornando possível a travessia.

A importância do Canal do Panamá para o comércio exterior é imensa. Afinal, ele proporciona uma rota mais curta e eficiente para navios cargueiros, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre os continentes. 

Antes de sua construção, os navios eram obrigados a fazer a perigosa jornada em torno do Cabo Horn, demandando semanas a mais para completar a viagem. 

Só para exemplificar, o tempo de trânsito de uma carga entre o complexo de Itajaí, em Santa Catarina, para Los Angeles (EUA) utilizando o canal é de ≃30 dias. Sem ele, a carga levaria o dobro do tempo (60 dias) para alcançar o destino.

Assim, não restam dúvidas sobre qual é a importância do Canal do Panamá para o comércio global: ele agiliza o transporte de mercadorias, permitindo que produtos cheguem ao destino final mais rapidamente e a um custo menor, impulsionando o mercado internacional.

Golden week: Saiba mais sobre o feriado chinês

Se você faz negócios com a China, certamente já ouviu falar no Golden Week, um dos feriados mais longos e importantes da China.

Neste ano de 2023 o feriado será entre 29 de setembro e 07 de outubro, para comemoração da fundação da República Popular da China.

Tradicionalmente, os chineses aproveitam para viajar e visitar suas famílias em outras partes da China, e durante este período, as empresas e fábricas ficam fechadas, e todos os trabalhadores de serviços marítimos e aéreos também tiram folga, suspendendo suas atividades.

Portanto, caso tenha novos embarques de ou para a China, alertamos que verifiquem as datas de suas cargas e se programem juntamente com nosso departamento de logística com antecedência para garantirmos o cumprimento dos prazos e minimizando assim os impactos do Golden Week em suas operações.

Oriente Médio: saiba porque exportar para a região pode ser uma ótima oportunidade

A região do Oriente Médio corresponde a um conjunto de países localizados a oeste do continente asiático. Sendo a região global com maior concentração de petróleo, o Oriente Médio já é mundialmente reconhecido pelo comércio de combustível fóssil, contudo vem nos últimos anos se fortalecendo em outros setores do mercado externo e está cada vez mais aberto à negociações com países ocidentais. 

Em 2019, a balança comercial da região teve um salto de 9,1%, atraindo muitos investidores estrangeiros interessados em expandir seus negócios. Nesse mesmo ano, o Brasil alcançou a marca de US $10,8 bilhões de capital arrecadados com as exportações destinadas ao Oriente Médio, representando o maior saldo comercial brasileiro dentre seus parceiros comerciais.

Nos anos posteriores os resultados foram igualmente favoráveis e constantes. Em 2021, os resultados foram ainda mais surpreendentes com US $12 bilhões de montante arrecadado com exportações, segundo dados do Comex Stat. A partir disso, é possível constatar que a lucrativa relação entre Brasil e Oriente Médio não é recente ou pontual, já há alguns anos o fluxo comercial tem sido positivo e tem se mostrado uma excelente oportunidade de negócio

Ao que tudo indica, o mercado internacional do Oriente Médio continuará próspero pelos próximos anos, sendo, portanto, uma ótima opção de mercado para o empresário que deseja investir na exportação de seus produtos.

Exportação de recicláveis: 6 etapas para entender o processo

No Brasil, a reciclagem é fundamental para o meio ambiente, economia e sociedade, porém, enfrenta desafios significativos. Apenas 4% dos resíduos recicláveis são efetivamente reciclados, apesar do grande potencial. A conscientização, investimentos em infraestrutura, incentivos econômicos e políticas públicas são necessários para melhorar essa situação e aproveitar plenamente os benefícios da reciclagem.

Os principais materiais recicláveis exportados pelo Brasil são: papel e papelão, plásticos e metais (principalmente alumínio). Esses materiais têm diferentes destinos e valores no mercado internacional, dependendo da sua qualidade e da demanda dos países importadores.

Em março de 2021 foi assinado por 175 Estados-membros uma resolução da ONU, que aborda a produção-descarte e o ciclo completo de vida do plástico. O que traz novas perspectivas para os países.

A projeção para o mercado de exportação para materiais recicláveis em 2024 é otimista, considerando que há uma tendência global de valorização da economia circular e da sustentabilidade. Além disso, o Brasil tem um grande potencial para aumentar a sua participação nesse mercado, já que possui uma grande quantidade de resíduos sólidos urbanos com potencial para serem reciclados.

Para exportar materiais recicláveis, é preciso seguir seis etapas principais, como:

  1. Identificar os potenciais compradores no mercado internacional, que podem ser empresas ou cooperativas que utilizam os materiais recicláveis como matéria-prima para seus produtos;
  2. Estabelecer os critérios de qualidade e quantidade dos materiais recicláveis, que devem estar limpos, separados por tipo e embalados adequadamente;
  3. Obter as licenças e certificados necessários para a exportação, como o Registro de Exportação (RE), a Declaração de Exportação (DE) e o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI), entre outros;
  4. Contratar os serviços de transporte e logística para o envio dos materiais recicláveis ao país de destino, considerando os custos e os prazos envolvidos;
  5. Emitir a nota fiscal e a fatura comercial dos materiais recicláveis, que devem conter as informações sobre o valor, a quantidade, a descrição e a origem dos produtos;
  6. Receber o pagamento pelos materiais recicláveis, que pode ser feito por meio de acordo entre as partes. INCOTERM®