A campanha “Setembro Amarelo” é um movimento que salva vidas!

O dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas as ações de conscientização acontecem ao longo de todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha de combate ao estigma em torno da saúde mental no mundo. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas iniciativas estão sendo realizadas para incentivar a busca por apoio.

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), trouxe a campanha internacional Setembro Amarelo para o Brasil, marcando sua presença no calendário nacional. Desde 2014, a ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem promovido essa importante iniciativa, conquistando apoio por todo o país.

O suicídio é uma dolorosa realidade global que afeta milhões de pessoas e suas famílias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil suicídios são registrados anualmente, sem contar os casos subnotificados, o que pode elevar esse número para mais de 1 milhão. No Brasil, são aproximadamente 14 mil suicídios por ano, uma média de 38 vidas perdidas por dia.

Enquanto as taxas de suicídio diminuem em algumas partes do mundo, as Américas seguem na contramão, com índices crescentes. A OMS aponta que praticamente 100% dos casos estão relacionados a transtornos mentais, frequentemente não diagnosticados ou tratados de forma inadequada. Isso significa que a maioria dos casos poderia ser evitada com o devido acesso a cuidados psiquiátricos e informações adequadas.

Importância do movimento

Em 2024, o Setembro Amarelo reforça a mensagem: se precisar, peça ajuda! Como sociedade, devemos agir para desmistificar o tema do suicídio, que ainda é um tabu. Falar sobre isso abertamente é essencial para que aqueles que enfrentam crises possam buscar apoio e reconhecer que a vida sempre será a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide acabar com a própria vida, seus pensamentos e sentimentos tornam-se estreitos e rígidos, fazendo-a acreditar que o suicídio é a única solução. Esse pensamento distorcido é resultado do sofrimento emocional intenso que ela enfrenta. Por isso, é fundamental que as pessoas ao redor saibam identificar sinais de alerta e ofereçam suporte com empatia, sem julgamento. A escuta ativa e o encaminhamento para um psiquiatra capacitado são passos cruciais para ajudar alguém em crise.

O Impacto do Suicídio na Sociedade

O suicídio é um sério problema de saúde pública com consequências devastadoras para a sociedade. De acordo com a OMS, mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta principal causa de morte, atrás de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Esse fenômeno complexo afeta pessoas de todas as idades, gêneros, culturas e classes sociais.

No Brasil, as estatísticas são preocupantes. Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos e um aumento de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos. As taxas de suicídio variam entre homens e mulheres, sendo geralmente mais altas entre os homens em países de alta renda e entre as mulheres em países de renda baixa ou média.

Embora alguns países tenham adotado estratégias nacionais de prevenção ao suicídio, muitos ainda não se comprometeram com essa causa urgente. Apenas 38 países possuem uma estratégia formal para enfrentar esse problema de saúde pública.

Como Podemos Ajudar na Prevenção do Suicídio

Enquanto sociedade, podemos desempenhar um papel vital na prevenção do suicídio. Primeiro, é importante criar um ambiente de acolhimento e apoio, onde as pessoas possam falar sobre seus sentimentos sem medo de julgamento. Precisamos incentivar a busca por ajuda profissional e garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde mental de qualidade. 

Educar-se sobre os sinais de alerta do suicídio e estar disponível para ouvir quem está em sofrimento pode fazer uma diferença enorme. São diversos materiais de uso público, um exemplo é a Cartilha Suicídio Informando para Prevenir.

A empatia, a compaixão e a conscientização são ferramentas poderosas para salvar vidas. Ao trabalhar juntos, podemos ajudar a quebrar o estigma e reduzir o número de suicídios em nossa sociedade.

Participe conosco, divulgue a campanha entre os seus amigos e ajude a salvar vidas!

Importação de Máquinas: Estratégia e Processo

Investir em inovação é essencial para manter a competitividade no mercado nacional. Por isso, muitas empresas têm adotado a importação de máquinas, buscando tecnologias avançadas que promovem eficiência operacional e redução de custos. Entre janeiro e outubro de 2022, as importações aumentaram em 13%, totalizando US$ 20,4 bilhões.

Setores como construção civil, indústria e agronegócio dependem fortemente dessas importações. Em 2023, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) registrou um aumento nas importações, especialmente nos setores agrícola (41,5%), logística e construção civil (18,2%), e indústria de bens de consumo (16,6%).

O processo de importação de máquinas exige habilitação no RADAR, cadastro no Siscomex e contratação de despachantes aduaneiros. É crucial escolher fornecedores estrangeiros confiáveis e garantir conformidade legal. Os custos variam entre 20% e 40% do valor FOB e incluem impostos, logística e despesas de nacionalização.

Existem dois regimes principais: admissão temporária, para testar máquinas antes da nacionalização completa, e importação definitiva, para adquirir maquinário integralmente. Há também a possibilidade de importar máquinas usadas, sujeitas a regras específicas e rigoroso controle governamental.

Para reduzir custos, o importador pode solicitar benefícios como Ex-Tarifário, que reduz temporariamente o Imposto de Importação, ou diferimento/redução do ICMS, dependendo do estado. Os impostos de importação variam de acordo com a classificação fiscal da máquina, mas geralmente variam de 0% a 14%.

Importar máquinas é um processo complexo, mas com planejamento adequado e conhecimento das regras, as empresas brasileiras podem obter acesso a tecnologias de ponta, impulsionando sua competitividade no mercado nacional e internacional.

Certificado USDA e requisitos para exportação de produtos de origem animal para os EUA

Empresas brasileiras estão cada vez mais interessadas em exportar para os EUA, um parceiro comercial crucial. O mercado norte-americano, conhecido por sua amigabilidade aos negócios, oferece amplas oportunidades de crescimento e é altamente desejado por empreendedores internacionais.

O setor de produtos de origem animal é particularmente atrativo para os exportadores brasileiros nos EUA. No ano passado, esses produtos figuraram como o quarto mais importado do Brasil para os EUA, destacando o potencial desse mercado.

Para entrar no mercado americano, as empresas que desejam exportar produtos de origem animal, como carnes e matérias-primas, precisam cumprir as exigências dos órgãos reguladores americanos, incluindo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Similar ao FDA, o USDA tem como função principal desenvolver e executar políticas governamentais relacionadas à agricultura, pecuária, silvicultura e alimentação, assim como fiscalizar a entrada de produtos orgânicos e de origem animal no país.

Em geral, o USDA desempenha um papel crucial na proteção do setor agrícola dos EUA contra ameaças externas e na garantia de que os produtos importados sejam seguros para os consumidores e o meio ambiente. No Brasil, o SIF (Serviço de Inspeção Federal) assegura a qualidade dos produtos de origem animal destinados ao mercado interno e externo.

É importante diferenciar o USDA do FDA, pois ambos regulam a entrada de alimentos nos EUA, mas com focos distintos. Enquanto o USDA se concentra em produtos de origem animal e orgânicos, o FDA abrange uma ampla gama de alimentos, medicamentos e cosméticos.

Para exportar produtos de origem animal para os EUA, os exportadores precisam obter o certificado do USDA, que pode ser adquirido online. Além disso, é necessário cumprir com documentações acessórias, como o Aviso Prévio, Importer Security Filing e Permissões de Importação.

Para atender a todas as etapas e requisitos para exportação bem-sucedida, é recomendável contar com consultoria especializada.

Brasil Registra Recorde de Abertura de Mercados Agrícolas no Primeiro Semestre de 2024

Em apenas seis meses de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) abriu 72 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros, beneficiando 30 países. Este número supera os recordes anteriores e é maior do que o registrado durante todo o ano de 2019 e 2022, que tiveram 35 e 53 novas aberturas, respectivamente.

 

Expansão Histórica em Junho

Junho foi o mês mais significativo, contribuindo para o melhor semestre da história do comércio exterior da agropecuária brasileira. Durante esse mês, foram abertos 26 mercados em 13 países, representando 32% de todas as aberturas realizadas no ano.

 

150 Novos Mercados em 18 Meses

“O Brasil é destaque global para produtos de qualidade. Batemos todos os recordes de abertura de mercados – 18 meses, um ano e meio de governo Lula -, com 150 mercados abertos para produtos da agropecuária brasileira,” destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

 

Aberturas de Mercados em 2024

As aberturas de 2024 já contemplam todos os continentes:

– África (6): África do Sul, Botsuana, Lesoto, Nigéria, Zâmbia e Egito

– Ásia (13): Arábia Saudita, Armênia, Butão, Cazaquistão, China e Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Omã, Paquistão, Quirguistão, Singapura e Turquia

– Europa (3): Belarus, Rússia e Grã-Bretanha

– Oceania (1): Austrália

– Américas (7): Canadá, México, Estados Unidos, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Peru

 

Produtos Beneficiados

Entre os principais produtos que tiveram acordos nos requisitos sanitários e fitossanitários estão:

– Pescados de cultivo e derivados

– Sementes de hortaliças

– Suínos vivos e seus derivados

– Carne suína

– Pescados

– Gelatina e colágeno de várias origens

– Proteínas processadas de aves

– Produtos à base de camarões

– Embriões bovinos

– Sêmen bovino

– Alevinos de tilápia

– Peixes ornamentais

– Carne e produtos cárneos de ovinos

– Extrato de carne bovina

– Café verde

– Ovos

– Milho não transgênico

 

Impacto Econômico

A expansão de mercados internacionais impulsionou as exportações brasileiras, com o agronegócio representando 49,6% do total nos primeiros cinco meses do ano, gerando US$ 67,17 bilhões em receita.

 

Esforços Governamentais

“Atendendo ao pedido do presidente Lula e do ministro Fávaro, temos trabalhado incansavelmente e dialogado com diversos países para oferecer mais oportunidades aos produtores rurais, facilitando a exportação e aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no mercado global,” destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

 

Resultados desde 2023

Desde o início de 2023, período em que começou o terceiro mandato do presidente Lula e a gestão do ministro Carlos Fávaro no Mapa, o Brasil alcançou um total de 150 mercados em 52 países. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

 

Evolução dos Mercados e Países Atendidos (2019-2024)

– 2019: 35 mercados | 18 países

– 2020: 74 mercados | 24 países

– 2021: 77 mercados | 33 países

– 2022: 53 mercados | 26 países

– 2023: 78 mercados | 39 países

– 2024: 72 mercados | 30 países (até o momento)

Apagão cibernético global causa atrasos em voos e transtornos em serviços bancários e de comunicação

Um apagão cibernético de escala global está ocasionando atrasos significativos em voos e impactando severamente serviços bancários e de comunicação em várias partes do mundo nesta sexta-feira (19). A falha, que se originou nos sistemas da CrowdStrike, empresa especializada em segurança digital, afetou as operações que utilizam o sistema operacional Windows da Microsoft.

A Microsoft declarou que o problema central foi resolvido, mas alertou sobre possíveis consequências residuais. Até o momento, não há evidências de que o incidente esteja associado a um ataque hacker.

Companhias aéreas como American Airlines, United e Delta nos Estados Unidos foram obrigadas a suspender todos os voos. Apenas nos EUA, mais de 1.400 voos foram cancelados, enquanto outros 4.000 sofreram atrasos, conforme informações do FlightAware.

No Brasil, usuários relataram dificuldades com aplicativos bancários fora do ar. Bolsas de valores em todo o mundo também enfrentaram interrupções nas operações.

A CrowdStrike, responsável pelo incidente, confirmou que o problema está relacionado a falhas no sensor “Falcon” em sistemas Windows. A empresa, conhecida por seus serviços de cibersegurança, atua na identificação e prevenção de vulnerabilidades em sistemas digitais contra ataques cibernéticos.

O Aeroporto de Viracopos no Brasil confirmou que o sistema da Azul Linhas Aéreas, que administra a maioria dos voos no terminal, foi afetado. Outros aeroportos e companhias reportaram intercorrências mínimas.

A situação levou ao cancelamento de voos domésticos e internacionais na Europa pela Eurowings, subsidiária da Lufthansa. Grandes aeroportos na Europa, Índia e outros continentes também enfrentaram atrasos e mudanças nos procedimentos de check-in, sendo algumas operações realizadas manualmente.

Além dos transtornos nos aeroportos, o apagão afetou serviços como o de emergência 911 nos Estados Unidos e sistemas bancários na Austrália e Nova Zelândia. No Reino Unido, serviços públicos como o de saúde e transporte também foram impactados, com cancelamentos de serviços eletivos em hospitais na Alemanha.

Os Jogos Olímpicos de Paris também foram afetados temporariamente, com interrupções nos sistemas de credenciamento e distribuição de uniformes. Apesar dos contratempos, as operações foram gradualmente normalizadas horas após o incidente.

Dia do Comerciante: Celebrando os Protagonistas do Comércio e Seu Papel no Mercado Logístico

O Dia do Comerciante, celebrado em 16 de julho, é uma data dedicada a homenagear os profissionais que atuam no comércio, desde pequenos lojistas até grandes empresários. Esses indivíduos são fundamentais para a economia, contribuindo para o desenvolvimento local, a geração de empregos e a dinamização do mercado. O comerciante é um elo essencial na cadeia de distribuição de produtos e serviços, facilitando o acesso dos consumidores a uma vasta gama de bens.

O Comerciante e o Mercado Logístico

O papel do comerciante vai além da simples venda de produtos; ele é uma peça-chave no mercado logístico. A logística, que abrange o planejamento, a execução e o controle do fluxo de mercadorias, depende diretamente da eficiência e do dinamismo dos comerciantes. Estes profissionais garantem que os produtos cheguem aos consumidores finais de maneira rápida e eficiente, mantendo um equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Coordenação de Estoques

Um dos desafios enfrentados pelos comerciantes é a gestão eficiente dos estoques. Isso envolve prever a demanda, evitar excessos e prevenir faltas de mercadorias. A eficiência nessa gestão é crucial para reduzir custos, otimizar o espaço de armazenamento e garantir que os produtos estejam disponíveis para os clientes. Nesse contexto, os comerciantes utilizam sistemas avançados de gerenciamento de estoque e parcerias com empresas de logística para manter a fluidez no abastecimento.

Distribuição e Transporte

Os comerciantes desempenham um papel vital na distribuição de produtos. Eles trabalham em estreita colaboração com transportadoras, armazéns e outros agentes logísticos para garantir que as mercadorias sejam transportadas de maneira segura e pontual. A escolha de parceiros logísticos confiáveis e a adoção de tecnologias de rastreamento são práticas comuns que ajudam a minimizar atrasos e danos, melhorando a experiência do consumidor.

Atendimento ao Cliente

Além de gerenciar a logística de produtos, os comerciantes também são responsáveis pelo atendimento direto ao cliente. Eles fornecem informações sobre produtos, processam devoluções e trocas, e garantem que os clientes estejam satisfeitos com suas compras. Um bom atendimento é um diferencial competitivo que fideliza clientes e fortalece a reputação do comerciante no mercado.

Desafios e Inovações no Comércio

Os comerciantes enfrentam desafios constantes, como a necessidade de adaptação às mudanças no comportamento do consumidor e às inovações tecnológicas. O comércio eletrônico, por exemplo, revolucionou a forma como os consumidores compram, exigindo que os comerciantes integrem plataformas online e offline para oferecer uma experiência de compra unificada.

Além disso, a sustentabilidade tem se tornado um fator importante, com consumidores cada vez mais conscientes sobre o impacto ambiental de suas compras. Os comerciantes estão adotando práticas sustentáveis, como a redução de embalagens, o uso de materiais recicláveis e a oferta de produtos ecológicos, para atender a essa demanda.

O Dia do Comerciante é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o papel crucial que esses profissionais desempenham na economia e no mercado logístico. Sua capacidade de adaptação, inovação e dedicação são essenciais para garantir que os produtos cheguem aos consumidores de forma eficiente e sustentável. Celebrar este dia é reconhecer o esforço contínuo dos comerciantes em impulsionar o comércio e contribuir para o bem-estar econômico e social.

Neste Dia do Comerciante, prestamos homenagem a esses profissionais que, com sua determinação e empreendedorismo, ajudam a movimentar o mercado e a melhorar a vida de todos.

Safra de Algodão 2023/2024: Brasil Assume a Liderança Mundial na Produção e Exportação

O desempenho excepcional da safra de algodão 2023/2024, com uma colheita de mais de 3,7 milhões de toneladas, posicionou o Brasil como o maior produtor mundial. Além disso, pela primeira vez na história, o país também se tornou o maior exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos.

O anúncio foi realizado no último fim de semana em Comandatuba, Bahia, durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na conferência Anea Cotton Dinner, promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Inicialmente, a meta de liderança global estava prevista para ser alcançada apenas em 2030.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) celebrou os resultados da safra atual, com 60% da produção já comercializada.

“A liderança mundial no fornecimento da pluma é um marco histórico, mas não era um objetivo imediato. Temos trabalhado continuamente para aperfeiçoar nossos processos, aumentando a qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e, consequentemente, a eficiência,” destacou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. A meta de liderança global estava prevista para ser alcançada apenas em 2030.

Transformação

Miguel Faus, presidente da Anea, lembrou que há cerca de duas décadas o Brasil era o segundo maior importador mundial de algodão.

“Essa transformação é fruto de muito trabalho e investimento na reconfiguração total da atividade, com foco em pesquisa, desenvolvimento científico, profissionalismo e cooperação. É um marco que nos enche de orgulho como produtores e cidadãos,” afirmou.

A Abrapa credita o sucesso dos produtores à forte conexão entre os agricultores e a indústria têxtil brasileira. Apesar da intensa concorrência internacional, o consumo interno de fios e algodão deve aumentar de 750 mil toneladas para 1 milhão de toneladas por ano.

A própria Associação criou a iniciativa Sou de Algodão, que une produtores de roupas, universidades de moda, pesquisadores e agricultores para desenvolver produtos de alta qualidade. Cerca de 84% do algodão produzido no Brasil possui certificações socioambientais.

Recuperação das Exportações

As exportações brasileiras também se beneficiaram do aumento da demanda de países como Paquistão e Bangladesh, que no ciclo anterior haviam reduzido suas compras devido a dificuldades financeiras para abrir cartas de crédito. Essa retomada ajudou a superar as expectativas iniciais. “Achávamos que exportaríamos inicialmente entre 2,4 e 2,45 milhões de toneladas,” comentou Faus.

Entre os principais mercados para o algodão brasileiro estão China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

Dia Mundial do Chocolate: Celebrando a Delícia que Conquista o Mundo

O Dia Mundial do Chocolate é comemorado em 7 de julho, uma data deliciosa que celebra um dos alimentos mais amados no mundo inteiro. O chocolate, além de ser uma iguaria apreciada por todos, tem uma importância significativa para a economia de muitos países, incluindo o Brasil, que é um dos principais produtores de cacau, a matéria-prima do chocolate.

A História do Dia Mundial do Chocolate

A origem do Dia Mundial do Chocolate remonta a 1550, quando o chocolate foi introduzido na Europa. Desde então, a paixão pelo chocolate se espalhou por todo o mundo, levando à criação de uma data especial para homenagear este alimento divino. Celebrado por chocólatras de todas as idades, o dia é marcado por degustações, promoções especiais e eventos dedicados a explorar as diversas formas e sabores do chocolate.

A Produção de Cacau no Brasil

O Brasil tem uma longa tradição na produção de cacau, sendo um dos maiores produtores mundiais deste fruto. As plantações de cacau são concentradas principalmente nos estados da Bahia, Pará e Espírito Santo. O país já ocupou a posição de maior produtor de cacau no mundo na década de 1980, e embora tenha perdido essa liderança para outros países, como Costa do Marfim e Gana, continua sendo um player importante no mercado global de cacau.

Impacto Econômico

A produção de cacau é crucial para a economia de muitas regiões do Brasil. Milhares de agricultores dependem do cultivo do cacau para sua subsistência, e a cadeia produtiva gera empregos diretos e indiretos em áreas rurais. Além disso, o cacau brasileiro é reconhecido pela sua qualidade, o que fortalece a competitividade do produto no mercado internacional.

Exportação e Mercado Global

O Brasil exporta uma significativa quantidade de cacau e seus derivados, principalmente para países da Europa e América do Norte, onde a demanda por chocolate de qualidade é alta. A exportação de cacau contribui para a entrada de divisas no país, fortalecendo a balança comercial e impulsionando a economia.

Além do cacau em grão, o Brasil também tem se destacado na produção e exportação de chocolates e produtos derivados de cacau. Marcas brasileiras têm conquistado espaço no mercado externo, valorizando a qualidade e a origem sustentável do cacau brasileiro.

Desafios e Sustentabilidade

A produção de cacau no Brasil enfrenta desafios significativos, como a necessidade de modernização das técnicas agrícolas, combate a pragas e doenças, e a busca por práticas sustentáveis que preservem o meio ambiente. Iniciativas de certificação e produção orgânica têm ganhado espaço, promovendo um cacau de qualidade superior e com menor impacto ambiental.

O Dia Mundial do Chocolate é uma oportunidade para celebrarmos não apenas o sabor irresistível do chocolate, mas também para refletirmos sobre a importância econômica e social da produção de cacau no Brasil. A valorização dos produtores, a busca por sustentabilidade e a conquista de novos mercados são fundamentais para garantir que o Brasil continue a desempenhar um papel vital na indústria global do chocolate.

Que neste Dia Mundial do Chocolate possamos saborear um pedaço dessa delícia com a consciência do impacto positivo que ela pode ter em nossa economia e na vida de muitos brasileiros.

Brasil avança na cooperação internacional para promoção da participação feminina no comércio exterior

No dia 26/06, o Rio de Janeiro recebeu a primeira reunião presencial do Arranjo Global sobre Comércio e Gênero (GTAGA, na sigla em inglês), que ocorreu em paralelo à 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos do G20.

O Arranjo Global sobre Comércio e Gênero é uma iniciativa internacional focada na cooperação entre países para promover políticas que integrem as dimensões de comércio e gênero, com o objetivo de aumentar a participação feminina no comércio global. O Brasil se juntou a este acordo em fevereiro de 2024, e atualmente o grupo conta com a participação de Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Nova Zelândia e Peru.

Discussões e Trocas de Experiências

Durante a reunião, os países participantes compartilharam experiências sobre metodologias e estatísticas para medir a participação das mulheres no comércio internacional. Foram discutidas técnicas avançadas para avaliar o impacto das políticas comerciais sob uma perspectiva de gênero, explorando as fronteiras dos métodos matemáticos e estatísticos para quantificar a presença feminina no comércio e entender como o comércio afeta as mulheres.

Um estudo recente do MDIC, intitulado “Mulheres no Comércio Exterior – Uma Análise para o Brasil” (2023), revelou que, em 2019, as mulheres ocupavam 32,5% dos empregos nas empresas que atuam no comércio exterior brasileiro, totalizando 2,6 milhões de postos de trabalho. Além disso, apenas 14% das empresas exportadoras eram majoritariamente comandadas por mulheres, evidenciando o potencial de crescimento para a participação feminina no comércio exterior, tanto em termos de trabalho quanto de empreendedorismo.

Avanços e Desafios

“Ao fazer um diagnóstico da participação feminina no comércio internacional, o Brasil se destaca como um dos poucos países a avançar nessa área. É essencial que compartilhemos e aprendamos com as experiências globais para tornar o comércio mais inclusivo e equitativo para as mulheres,” afirmou a Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Além das discussões sobre estatísticas e metodologias, o grupo abordou os próximos passos e iniciativas do Acordo, destacando a importância da cooperação para criar políticas públicas que promovam o empoderamento feminino e a equidade de gênero no comércio global.

A Participação Feminina no G20

A promoção da participação feminina no comércio internacional é uma prioridade para a presidência brasileira no G20. Durante as reuniões do Grupo de Trabalho sobre Comércio e Investimentos, que ocorreram nos dias 27 e 28, o Brasil buscou avançar na discussão sobre as barreiras enfrentadas por mulheres no comércio internacional e fomentar a cooperação entre os membros do G20 para superar esses desafios.

A reunião do GTAGA representa um marco importante para fortalecer a cooperação internacional em questões de gênero e comércio, e a liderança brasileira nesse processo é um passo significativo para promover um comércio global mais inclusivo e justo.

A reunião também enfatizou a importância de iniciativas contínuas que integrem gênero nas políticas comerciais e de investimentos, reforçando o compromisso dos países envolvidos em transformar a maneira como o comércio global pode ser um veículo para o empoderamento das mulheres.

Evolução das Ações do Brasil em Comércio e Gênero (2019-2024)

– 2019: Foco nas primeiras iniciativas de gênero no comércio exterior

– 2020: Expansão das políticas e práticas para promover a inclusão feminina

– 2021: Avanços significativos na formulação de estratégias para aumentar a participação feminina

– 2022: Desenvolvimento de parcerias internacionais e projetos de empoderamento feminino

– 2023: Lançamento de estudos e iniciativas focadas na participação feminina no comércio exterior

– 2024: Abertura de novos mercados e aprofundamento das discussões sobre gênero e comércio

A reunião no Rio de Janeiro marca um ponto alto nesse processo contínuo de promover a equidade de gênero no comércio global.

Fonte: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/brasil-avanca-na-cooperacao-internacional-para-promocao-da-participacao-feminina-no-comercio-exterior

Celebrando a Diversidade: O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ e sua Importância no Mercado de Trabalho

Todo dia 28 de junho, o mundo celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, uma data que marca o início das manifestações do movimento LGBTQIAPN+ em prol da igualdade de direitos e da luta contra a discriminação. Esta ocasião não apenas celebra a diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais, mas também destaca a importância de garantir um ambiente inclusivo e livre de preconceitos em todas as esferas da sociedade, incluindo o mercado de trabalho.

No mercado de trabalho, a diversidade e a inclusão são elementos essenciais para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Empresas que valorizam e respeitam a diversidade de seus funcionários tendem a ser mais inovadoras, criativas e bem-sucedidas. Ao promover um ambiente inclusivo, as organizações podem atrair e reter talentos diversos, beneficiando-se de diferentes perspectivas e experiências.

No entanto, apesar dos avanços significativos na luta pelos direitos LGBTQIAPN+, ainda há desafios a serem enfrentados no mercado de trabalho. Muitos profissionais LGBTQIAPN+ enfrentam discriminação e preconceito no ambiente de trabalho, o que pode prejudicar sua saúde mental, bem-estar e desempenho profissional. Estudos mostram que funcionários LGBTQIAPN+ têm maior probabilidade de enfrentar assédio, discriminação salarial e dificuldades de promoção em comparação com seus colegas heterossexuais e cisgêneros.

É fundamental que as empresas adotem políticas de diversidade e inclusão que protejam os direitos e garantam a igualdade de oportunidades para todos os funcionários, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero. Isso inclui a implementação de políticas antidiscriminatórias, programas de treinamento de sensibilização e inclusão, e a criação de grupos de afinidade LGBTQIAPN+ para oferecer apoio e comunidade aos funcionários.

Além disso, as empresas podem demonstrar seu compromisso com a diversidade e a inclusão por meio de práticas de recrutamento e seleção equitativas, políticas de benefícios inclusivos e a criação de um ambiente de trabalho seguro e acolhedor para todos os funcionários. Ao promover uma cultura organizacional que valorize a diversidade, as empresas não apenas criam um ambiente mais justo e igualitário, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

Portanto, neste Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, é importante refletir sobre a importância da diversidade e da luta contra a discriminação no mercado de trabalho. Celebrar a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma oportunidade para promover a inovação, a criatividade e o sucesso nos negócios. Juntos, podemos trabalhar para criar um futuro onde todos os profissionais possam prosperar, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual.