Amazon investe em logística e passa a entregar em 100% dos municípios brasileiros

Atualmente, a Amazon é listada como o 3º maior e-commerce em atividade no Brasil. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, publicado pela agência Conversion, a empresa americana possui market share de 12% – os dados são de abril deste ano. Nesse cenário de grande demanda por parte dos consumidores do comércio eletrônico, a Amazon anunciou o alcance da marca de entregas em 100% dos municípios brasileiros.

Durante o ano todo a Amazon Brasil faz milhares de entregas diariamente e hoje, por conta da sua grande equipe de logística ou por meio de parceiros, a empresa consegue entregar em todos os municípios do Brasil.

Atualmente, as operações da Amazon Brasil contam com 12 centros de distribuição e 5 estações de entrega pelo país e foram responsáveis por gerar mais de 9 mil empregos diretos e indiretos.

Segundo o diretor de Operações da companhia no Brasil, Rafael Caldas, o ecossistema de profissionais da Amazon possibilita a realização de entregas asseguradas por tecnologia e operação logística para processar os pedidos.

Fonte: revistamundologistica.com.br

Os 3 maiores gargalos da logística no Brasil

O crescimento do setor logístico brasileiro é inegável, especialmente após o período pandêmico mundial, responsável pelo aumento dos e-commerces que demandaram atenção e trabalho árduo do segmento em nosso país.

Apesar do constante sucesso deste setor, os desafios também tornam-se parte do dia a dia empresarial, contribuindo com o encarecimento dos produtos e serviços e, consequentemente, com o comprometimento dos níveis de consumo. Estes obstáculos são comumente conhecidos como gargalos logísticos e devem ser solucionados, a fim de garantir a redução de possíveis riscos e diminuições da receita do segmento.

Por isso, listamos abaixo os principais gargalos do país, enfrentados por especialistas em logística todos os dias, para você avaliar se o seu negócio também se enquadra a essas realidades.

 

1 – Dependência de rodovias

O Brasil é um dos países que tem uma das maiores malhas rodoviárias do mundo. Segundo dados da Conferência Nacional do Transporte (CNT), o país possui 1,7 milhão de quilômetros de rodovias em todo seu território.

Apesar desta grande extensão, apenas 12,4% são pavimentadas, segundo a mesma fonte e, destas, muitas não recebem a devida manutenção. Tudo isso reflete em avarias às cargas, aumento na frequência de manutenção da frota como também no aumento de poluentes no meio ambiente. Além disso, corre-se o grande risco de acidentes e furtos de mercadorias.

A grande solução para isso seria a disseminação de entregas por várias frentes de modais de transporte, com os quais seria possível otimizar entregas de acordo com as características de cada modal e produto.

 

2 – Custo operacional para acessar cidades no interior

Se, por um lado, as cidades no interior não apresentam os mesmos problemas de mobilidade de uma capital, por outro, elas oferecem seus próprios desafios à logística. 

Além de terem acessos precários, o que gera um custo operacional maior, essas cidades normalmente têm baixa densidade populacional. Isso quer dizer que o número de entregas nesses municípios é menor e, portanto, gera um custo muito elevado. Em um país com dimensões continentais, poucos aeroportos e péssimas estradas, acessar essas cidades se torna um desafio demorado e caro.

 

3 – Burocracia

Para o funcionamento legal do setor logístico, uma série de regras jurídicas e fiscais são impostas às diversas etapas de execução deste processo. Legalmente falando, há a necessidade de monitoramento e registro eletrônico de cada etapa de deslocamento do produto para uma maior segurança, controle e clareza, tanto por parte do cliente, como da empresa.

Quando tais regras não são cumpridas, reflete-se no pagamento de multas e problemas fiscais, ou seja, verdadeiras dores de cabeça para a empresa. Por isso, para evitar tais problemas, soluções recomendadas são a aposta em ferramentas tecnológicas que garantirão o rastreamento dos produtos, bem como a contratação de consultores especialistas na área fiscal, diminuindo, assim, tais riscos.

 

Sancionada a lei que institui o Dia Nacional do Profissional de Logística

Foi sancionada nesta terça-feira (4), após aprovação pelo Congresso Nacional, a Lei 14.329, que institui 6 de junho como o Dia Nacional do Profissional de Logística. A norma teve origem no PLC 35/2017, votado no Senado em 30 de março, e está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (4). A proposta que deu origem à lei foi apresentada pelo deputado licenciado Julio Lopes (PP-RJ).

“São trabalhadores com perfil flexível, dispostos a encarar jornadas em horários não convencionais, necessárias para lidar com a operação de centros de distribuição, fábricas, portos, aeroportos e varejo”, ressaltou a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).

O dia escolhido, 6 de junho, relembra a data do desembarque dos aliados na Normandia, França, durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecida como Dia D. A operação é considerada um dos maiores e mais importantes movimentos logísticos da história.

Embora existam cursos de graduação específicos para a atuação com logística, a área reúne profissionais de diversas formações. Os profissionais são responsáveis por tarefas como administração de materiais e recursos, melhoria do uso dos espaços físicos, busca da eficiência de processos de trabalho, controle de estoque e armazenagem e movimentação interna de insumos.

 

Fonte: Agência Senado e Agência Câmara de Notícias

Seguro de transporte de carga: porquê contratar?

São inúmeros os riscos a que exportadores e importadores estão expostos ao transportar uma carga. Isso faz com que a contratação de um seguro de cargas seja imprescindível. O objetivo principal dele é garantir mais segurança ao seu negócio, cobrindo todos os riscos possíveis na locomoção de mercadorias, como danos à carga causados por acidentes com o veículo transportador, roubos e furtos, e prejuízos decorrentes da operação de transporte.

Todo transporte de carga, seja rodoviário, ferroviário ou aquaviário, corre algum tipo de risco. Ou seja, caso a mercadoria seja de alto valor agregado, é muito mais recorrente que esse tipo de ocorrência aconteça. Afinal, há ainda a possibilidade de extravio, assalto e outros tipos de incidentes.

Ao garantir o pagamento de indenizações por danos aos itens transportados, o seguro de carga protege as organizações de eventuais perdas que possam prejudicar os negócios. Além disso, algumas modalidades desse serviço são obrigatórias. Isso significa que, ao contratá-lo, você também se certificará do cumprimento da legislação vigente.

A empresa deve contratar o seguro escolhendo o melhor plano para seu perfil, já que há muitas possibilidades disponíveis. Recomenda-se buscar a ajuda de um agente de cargas especializado, que irá indicar qual é o plano considerado mais conveniente às suas necessidades em relação à frota de veículos, à natureza da carga, ao tipo de percurso e à atividade desempenhada.

A P1 Forwarding conta com uma equipe especializada, focada em oferecer as melhores opções de seguro para sua carga, garantindo assim uma maior segurança e tranquilidade em suas operações.

TERMINAL DE CARGAS DO GRU TEM AUMENTO EXPRESSIVO NAS SOLICITAÇÕES DE EXPORTAÇÕES

O Terminal de Cargas (TECA) do aeroporto internacional de São Paulo (GRU Airport), localizado em Guarulhos, tem registrado um aumento expressivo nas solicitações de agendamento de cargas para serem exportadas. 

Segundo a organização do terminal de cargas, a ocupação dos armazéns está em 90%, e 40% das cargas estão ficando em média 6 dias no local. O GRU Airport Cargo afirma que está adotando medidas para evitar atrasos e garantir o atendimento correto de todos os clientes.

O Terminal de Cargas do GRU Airport é o maior complexo aeroportuário do Brasil sendo coberto por uma área de 99 mil m². O espaço possui também o maior complexo frigorífico instalado em um aeroporto brasileiro, com cerca de 30.000 m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. 

De acordo com a concessionária do aeroporto, todas as 23 câmaras frias alcançam todos os limites de temperatura utilizados pelo setor, atendendo assim todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e oito na exportação.

Com a retomada da produção de grande parte da indústria brasileira, entre os destaques da carga movimentada estão componentes para o setor automotivo. O setor farmacêutico também ampliou a movimentação de carga pelo GRU Airport, se beneficiando da certificação CEIV IATA, o qual é um selo de qualidade internacional que garante a capacidade do aeroporto em atuar na logística de delicados componentes utilizados na indústria de remédios.

A administração do TECA solicitou aos transportadores e agentes de carga que efetuem o agendamento do descarregamento de cargas secas com no máximo 1 dia de antecedência do voo, e de cargas restritas com 2 dias de antecedência, no máximo. Isso evitará atrasos e facilitará o fluxo de cargas.

O aumento dos combustíveis: Quais são os impactos no setor logístico?

O aumento dos combustíveis nos últimos meses tem impactado não somente os motoristas de carros, mas também toda a população, em alguma intensidade. A gasolina alcançou a marca de R$7 em alguns estados brasileiros, porém o preço do diesel também cresceu. Esse aumento causou uma encarecida brusca do preço dos fretes, ficando 29% mais caro que nos meses anteriores.

A crescente no preço do diesel acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 28,82% na carga lotação.

O combustível mais caro impacta uma série de outros itens. No caso do frete, impacta diretamente, pois o país depende muito da malha rodoviária. Esse custo vai chegar em vários bens e serviços, mas principalmente nos alimentos.

Fatalmente, como já se esperava, quem vai pagar a conta é o consumidor, visto que as empresas de transporte repassarão para a indústria e para o comércio a alta do custo de transporte. E esses, por consequência, vão reajustar todas as mercadorias em circulação.

GUERRA NA UCRÂNIA: PRIMEIROS IMPACTOS NO SETOR LOGÍSTICO

Segmento que vem enfrentando problemas em escala global desde o início da pandemia de Covid-19, a logística internacional tem na guerra entre Rússia e Ucrânia mais um grande motivo de preocupação. A área de conflito abrange uma importante rota logística na Europa, responsável por boa parte das exportações mundiais de grãos. Há relatos de navios de carga que foram atingidos por mísseis na região do Mar Negro.

A guerra deverá agravar e prolongar a crise na cadeia logística global, com isso, o cenário de congestionamento em portos, falta de contêineres, atrasos de navios e fretes pressionados deverá persistir em 2022. O governo ucraniano já informou que os portos do país ficarão fechados até o final dos confrontos.

Os operadores logísticos também já perceberam uma queda nos pedidos de itens exportados à Rússia e à Ucrânia, como carnes e amendoim, mas a previsão também é de efeitos mais significativos no médio e longo prazo, a depender da extensão das sanções.

Os principais grupos de navegação já suspenderam as reservas de carga para importações e exportações da Rússia – algumas empresas mantiveram operações parciais para transportar bens essenciais. Muitos portos também não estão recebendo as embarcações russas. Enquanto isso, os serviços na Rússia permanecem disponíveis, mas estão potencialmente sujeitos a alterações à medida que as coisas evoluírem.

NAVIO QUE CARREGA MILHARES DE CARROS DE LUXO ESTÁ EM CHAMAS NO MEIO DO OCEANO ATLÂNTICO

Um navio de carga, repleto de carros de luxo, está à deriva no Oceano Atlântico, depois de que um incêndio se espalhou rapidamente e forçou a tripulação a deixar a embarcação. A embarcação se encontrava perto da Ilha dos Açores, em Portugal, quando o incêndio começou. Sua tripulação de 22 pessoas foi resgatada na quarta-feira (16). Não há feridos, de acordo com a Marinha de Portugal.

O navio cargueiro Felicity Ace, que levava milhares de carros do Grupo Volkswagen da Europa para os Estados Unidos, segue à deriva no mar. Registrado no Panamá, o navio é operado pela empresa japonesa Mitsui O.S.K. Lines (MOL). 

Até a última quinta-feira só se sabia da presença de modelos de Volkswagen e Porsche no local, entretanto um porta-voz da Bentley confirmou à publicação The Drive que 189 modelos da marca também estão lá – carros estes avaliados ao todo em US$ 30 milhões (R$ 154 milhões na cotação atual).

Segundo o jornal alemão “Handelsblatt”, um email da Volkswagen dos EUA diz que há 3.965 carros das marcas Volkswagen, Porsche, Audi, Lamborghini e Bentley.

No momento em que o fogo começou, o navio estava a 90 milhas náuticas (cerca de 170 km) a sudoeste da ilha de Faial, no arquipélago português de Açores. Os donos da embarcação já providenciaram um reboque, mas segundo a Marinha de Portugal, o incêndio ainda continua, porém não há vestígios de poluição na região.

QUAL A SITUAÇÃO LOGÍSTICA ATUAL DO COMÉRCIO INTERNACIONAL?

A pandemia diminuiu drasticamente o trânsito internacional de pessoas, levando a suspensão de diversos voos já que muitos países chegaram a fechar suas fronteiras. Diferentemente do transporte marítimo, que teve um aumento substancial desde então. 

O efeito dominó está criando um grande problema para o Comércio Exterior em todo o mundo, adicionando uma carga extra em uma já estressada cadeia de suprimentos global. O norte da Europa e consequentemente os Estados Unidos estão sendo muito afetados por todo esse cenário. O porto de Hamburgo, na Alemanha, é quem mais tem sofrido com congestionamentos e continua impactando as empresas de transporte de carga marítima e interrompendo ainda mais as cadeias de suprimentos já sobrecarregadas.

Todos os navios que fazem escala em portos europeus, estão fora do cronograma. Há atrasos e divulgação de omissões de portos e rolagens sem precedentes com os principais armadores.

Com os navios totalmente carregados, eles ficam mais tempo nos portos do que o estimado normalmente. Com o tempo excedente, o terminal não pode carregar ou descarregar outro navio. Com isso, os novos navios que tentam chegar aos portos ficam esperando sua vez de atracar no Mar do Norte e a fila de espera fica cada vez mais longa.  Para tentar conter a situação, os terminais tentaram mudar o tempo dos caminhoneiros para entrega de contêineres e alugaram mais espaço de armazenamento, porém ainda há picos de sobrecarga que nem as medidas paliativas conseguem resolver.

O cenário na América do sul tem alguns problemas ainda maiores. A MSC decidiu paralisar as atividades terrestres em toda a América do Sul por tempo indeterminado. O motivo é a ação constante de criminosos que se aproveitam dessa cadeia logística para esconder toneladas de cocaína e enviar para países da Europa e da África.

O crescimento do narcotráfico vem se tornando uma dor de cabeça cada vez maior para os exportadores brasileiros. A cada oito dias uma carga para exportação “contaminada com cocaína” é encontrada no maior porto do país, em Santos, no litoral de São Paulo. 

Ainda não se sabe quais serão as consequências dessa paralisação, mas todos do setor estão de olho nos próximos passos a serem tomados para reverter essa situação de gargalo do comércio internacional.

GREVE DOS SERVIDORES DA RECEITA FEDERAL – PARALISAÇÃO COMEÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA (27/12)

Começa nesta segunda-feira (27) a greve dos servidores da Receita Federal, aprovada na última quinta-feira (23), após reunião do Sindicato Nacional dos Auditores (Sindifisco). Segundo declaração do presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, a maior parte dos auditores iria aderir à paralisação. A exceção é a área aduaneira, que iria continuar com as atividades em ritmo reduzido.

A decisão de entrar em greve foi tomada em uma assembleia geral dos trabalhadores com quase 4,3 mil participantes. Segundo o Sindifisco, quase 100% dos servidores apoiaram a paralisação.

Os motivos da greve são a falta de regulamentação do chamado “bônus de eficiência” e os cortes no orçamento de 2022, que retiram recursos da área e impedem o reajuste salarial da categoria. 

Os servidores estão insatisfeitos porque o orçamento público aprovado para o ano que vem cortou verbas destinadas à instituição. Além disso, o texto aprovado no Congresso Nacional não prevê recursos para reajustar os vencimentos dos funcionários da instituição.

Com a greve, os servidores da Receita vão fazer operação padrão nas aduanas, com exceção a alguns tipos de cargas, como medicamentos e insumos da saúde.

Inicialmente, explicou, a greve do órgão será sentida no setor de cargas e sem reflexo na área de passageiros, mas isso pode mudar se o movimento de paralisação prosseguir, pois mais de 600 auditores deixaram seus cargos.

A paralisação não tem previsão de acabar.