O aumento dos combustíveis nos últimos meses tem impactado não somente os motoristas de carros, mas também toda a população, em alguma intensidade. A gasolina alcançou a marca de R$7 em alguns estados brasileiros, porém o preço do diesel também cresceu. Esse aumento causou uma encarecida brusca do preço dos fretes, ficando 29% mais caro que nos meses anteriores.
A crescente no preço do diesel acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 28,82% na carga lotação.
O combustível mais caro impacta uma série de outros itens. No caso do frete, impacta diretamente, pois o país depende muito da malha rodoviária. Esse custo vai chegar em vários bens e serviços, mas principalmente nos alimentos.
Fatalmente, como já se esperava, quem vai pagar a conta é o consumidor, visto que as empresas de transporte repassarão para a indústria e para o comércio a alta do custo de transporte. E esses, por consequência, vão reajustar todas as mercadorias em circulação.