Empresas brasileiras estão cada vez mais interessadas em exportar para os EUA, um parceiro comercial crucial. O mercado norte-americano, conhecido por sua amigabilidade aos negócios, oferece amplas oportunidades de crescimento e é altamente desejado por empreendedores internacionais.
O setor de produtos de origem animal é particularmente atrativo para os exportadores brasileiros nos EUA. No ano passado, esses produtos figuraram como o quarto mais importado do Brasil para os EUA, destacando o potencial desse mercado.
Para entrar no mercado americano, as empresas que desejam exportar produtos de origem animal, como carnes e matérias-primas, precisam cumprir as exigências dos órgãos reguladores americanos, incluindo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Similar ao FDA, o USDA tem como função principal desenvolver e executar políticas governamentais relacionadas à agricultura, pecuária, silvicultura e alimentação, assim como fiscalizar a entrada de produtos orgânicos e de origem animal no país.
Em geral, o USDA desempenha um papel crucial na proteção do setor agrícola dos EUA contra ameaças externas e na garantia de que os produtos importados sejam seguros para os consumidores e o meio ambiente. No Brasil, o SIF (Serviço de Inspeção Federal) assegura a qualidade dos produtos de origem animal destinados ao mercado interno e externo.
É importante diferenciar o USDA do FDA, pois ambos regulam a entrada de alimentos nos EUA, mas com focos distintos. Enquanto o USDA se concentra em produtos de origem animal e orgânicos, o FDA abrange uma ampla gama de alimentos, medicamentos e cosméticos.
Para exportar produtos de origem animal para os EUA, os exportadores precisam obter o certificado do USDA, que pode ser adquirido online. Além disso, é necessário cumprir com documentações acessórias, como o Aviso Prévio, Importer Security Filing e Permissões de Importação.
Para atender a todas as etapas e requisitos para exportação bem-sucedida, é recomendável contar com consultoria especializada.